Não há um onze titular indiscutível
Texto de Francisco Gonçalves
A fórmula usada por Rúben Amorim na época passada, e que tão bons resultados produziu, deverá ser repetida nesta época prestes a iniciar-se.
Não há um onze titular indiscutível. Há adversários que são analisados previamente e que, face à análise, implicam a escolha deste ou daquele onze inicial do Sporting Clube de Portugal.
Não é só na questão da pontuação que Rúben Amorim defende a teoria do jogo a jogo. Também na selecção do onze inicial nota-se que o treinador escolhe aqueles que, face a determinadas circunstâncias, serão os melhores para aquele tipo de exigência.
Na última época, vimos jogadores a saltar, com alguma surpresa, para o onze inicial. Por norma, essas alterações prendiam-se mais com as características do adversário do que com algum abaixamento de forma do jogador que saía do onze.
Para a posição 8, o Sporting Clube de Portugal possui jogadores de excelente qualidade. Estou convencido de que Rúben Amorim há-de saber encontrar aquele que, entre os candidatos ao lugar, melhor se adapte ao adversário. Hoje, pode ser Matheus Nunes; amanhã, pode ser Tabata; depois de amanhã, pode ser Daniel Bragança.
Muito importante para o Sporting Clube de Portugal é saber que existem várias opções para preencher a posição 8 e que todas elas convergem para superar as diferentes dificuldades que o clube irá encontrar em todos os jogos das diferentes competições em que vai participar.
Para o próximo sábado, contra um adversário que tem um meio-campo muito combativo – Sporting Clube de Braga -, apostaria no Matheus Nunes.
Para o jogo contra o Futebol Clube de Vizela apostaria no Tabata.
Texto do leitor Francisco Gonçalves, publicado originalmente aqui.