Não é possível
Vamos no quinto treinador da era Varandas, provavelmente a caminho do sexto, e o futebol leonino continua mergulhado na apagada e vil tristeza que sabemos.
Goleados na Supertaça pelo velho rival, eliminados da Taça de Portugal por um clube do terceiro escalão, praticamente excluídos da Taça da Liga, sem a menor hipótese de sonharmos sequer com a conquista do campeonato.
Os técnicos sucedem-se, mas nada melhora. Apesar disso, o director do futebol profissional do Sporting mantém-se no cargo como se nada fosse. Mas ninguém se ilude: ele tem pesadas responsabilidades na péssima organização da pré-temporada, na porta giratória em que se transformou o clube na recta final do período de inscrição de jogadores e na saída de grandes valores futebolísticos (Nani, Domingos Duarte, Matheus, Bas Dost, Raphinha) entretanto substituídos por gente sem categoria para representanter o nosso emblema.
Chegou a hora de Hugo Viana se sacrificar pelo Sporting, apresentando a demissão com carácter irrevogável. As árvores julgam-se pelos frutos: não é possível continuarmos com este director desportivo que se mostra incapaz de levar a bom porto a missão de que foi encarregado.
ADENDA: Alguns leitores/comentadores apareceram aqui a defender Hugo Viana. Defendem o indefensável. Bastaria o clamoroso erro da não-inscrição de Pedro Mendes - melhor marcador da Liga Revelação - nas competições internas da equipa principal para ditar a porta de saída ao ainda director do futebol profissional do Sporting.