Pedro Madeira Rodrigues gastou dois terços da última campanha eleitoral, em que foi esmagado por Bruno de Carvalho, a disparar contra Jorge Jesus.
Há dias apresentou-se novamente como pretendente à presidência leonina começando por abrir guerra a José Peseiro: é o único proto-candidato a declarar que não o quer como treinador no Sporting.
Agora escolheu como alvo o Augusto Inácio. Sempre com manifesta falta de pontaria. É impressionante a falta de jeito que este homem tem para se candidatar seja ao que for.
Acha que Madeira tira votos a alguém? Ele foi o maior responsável pelos 90% de Bruno de Carvalho, que tão mal fizeram ao Sporting e ao próprio presidente agora destituído.
Cf disse antes, mesmo quando existiu apenas um candidato, pelo menos no SLB nunca teve 100% dos votos - Que foram os votos de BdC descontados os de PMR. A abstenção no SCP não existe ou é desprezável. E depois a responsabilidade por BdC é de PMR?
A abstenção é uma opção, Pedro. Mas em Portugal chama-se abstenção ao que não passa de absentismo - e por isso o voto em branco ser desvalorizado. Porque a abstenção é a opção pela não concordância com as soluções apresentadas, é uma indicação de que quem vota tem interesse, está alerta e não subscreve o mal menor. O voto em branco é a verdeira abstenção. E em cidadanias maduras tem leituras políticas, obrigando a novos processos; no Estado ou nas associações de qualquer sector. Obriga, por exemplo, a uma solução em que os concorrentes são obrigados a colaborar na gestão até novas eleições.
O não votar não é abstenção, é apenas absentismo. E aí, concordo, quem não vota não opta. Com ou sem PMR.
Mas o branco é usado, com toda a propriedade, como sendo cor - e em diversos sectores. A abstenção não apenas não é usada como é indevidamente identificada. E continua a ser opção.
O branco é o resultado do espectro luminoso, é a soma das cores. Tal como a abstenção o deveria ser.
Mas confundem abstenção e absentismo, como se preto e branco fossem o mesmo e entre ambos não houvesse um arco-íris.
Por acaso, o boletim de voto da AG Destitutiva contemplava a abstenção - o que não percebi, pois se entre candidatos se pode não querer nenhum sem que isso signifique desejar a vacatura, já numa destituição ou se quer ou não se quer... mas, como disse, há sempre maus cores entre o preto e o branco :)
O princípio foi criado, é defendê-lo, Pedro, e obrigar a consequências. Porque a abstenção é opção e até já foi consignada em boletim de voto.