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És a nossa Fé!

Na era Ronaldo

CRonaldo.jpg

 

Há anos que ouço dizer que Cristiano Ronaldo está acabado para a selecção. Já Carlos Queiroz, quando foi seleccionador, tentou encostá-lo às cordas e mostrar quem mandava - atitude própria dos fracos.

Quem saiu pela esquerda baixa foi ele. Onde anda agora?

 

Fernando Santos é o seleccionador português que mais soube congregar os grupos de trabalho. Os jogadores adoram trabalhar com ele. Nunca teve conflito com nenhum.

Neste quadro, Cristiano Ronaldo é essencial. Sem ele não teríamos sido campeões da Europa nem vencido a Liga das Nações. Nenhuma dúvida quanto a isso.

Pepe, idem.

Um já completou 36 anos, outro está quase a fazer 39. Mas ambos teriam lugar em qualquer selecção que disputa este Campeonato da Europa. 

Apontar-lhes agora a porta de saída, como agora faz tanta gente excitada nas redes sociais, não tem o menor sentido.

Os medíocres é que devem sair, não os campeões.

 

Qualquer selecção adoraria ter um Ronaldo: 109 golos marcados com a camisola das quinas, 21 só em fases finais de Mundiais e Europeus, 48 nos últimos 46 jogos em representação de Portugal.

É neste momento ainda o melhor marcador do Euro-2021. Em Europeus, só Platini (em 1984) e Griezmann (em 2016) marcaram mais. 

Na era Ronaldo, Portugal foi campeão europeu (2016), vice-campeão europeu (2004), semifinalista num Mundial (2006) e semifinalista noutro Europeu (2012). E o capitão contribuiu como nenhum outro para a conquista da Liga das Nações (2019).

 

Sou-lhe grato. E sei bem do que falo: pertenço a uma geração que andou décadas a celebrar um terceiro lugar num Mundial e uma semifinal num Europeu.

Era o melhor que se arranjava naquela época. Felizmente esse tempo acabou. 

9 comentários

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    Pedro Correia 29.06.2021

    Sem glória andava a selecção portuguesa antes da era Ronaldo. Depois dele, fomos campeões europeus, vice-campeões europeus e conquistámos a Liga das Nações.
    Glória é isso. O resto é inveja - a maior epidemia existente desde sempre em Portugal.
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    Antonio_1969 29.06.2021

    O famigerado grupo da morte já está todo em casa...
    Quanto ao Ronaldo, do qual antevejo muitas saudades quando sair da selecção, ao contrário daquele a quem o inglês RK chamou de "impostor", esteve bem neste europeu.
    Lamentavelmente foram jogadores bem mais novos que se apresentaram muito em baixo de forma, a nossa saída não se deveu à prestação do Ronaldo ou do Pepe.
    A situação foi agravada pelo F.Santos que teimou em utilizar nomes em detrimento dos que estavam em melhor forma.
    Pró "ano" há mais.
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    Luís Barros 29.06.2021

    Caro António, deixe-me acrescentar algo ao seu excelente comentário. O que se pode esperar de um selecionador, que convoca um jogador que tem uma fratura há meses (vai ser operado agora) e colocá-lo a jogar em detrimento de outros que são superiores físico e taticamente? Curiosamente, o selecionador suíço não teve problemas em colocar em jogo o segundo melhor marcador da liga portuguesa. Por fim, Bernardo Ribeiro, diretor do Record, expressa bem o que penso e sinto em relação ao selecionador... Obrigado por tudo, mas já chega. Creio que Ronaldo também deve sentir o mesmo, já que a braçadeira atirada ao chão diz mais do que mera frustração.

    Saudações Leoninas
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    Pedro Correia 01.07.2021

    O director do Record só se esqueceu de dizer quem escolheria ele para seleccionador nacional.
    Assim é fácil.
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    Luís Barros 01.07.2021

    Provavelmente a aposta seria a que todos estão à espera: Rui Jorge. Como vê a resposta até é fácil.
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    Pedro Correia 01.07.2021

    Será fácil, mas ele não a mencionou.
    Ora quando dizemos que um seleccionador deve cessar funções antes do fim do contrato convém levar o raciocínio até ao fim e propor logo uma alternativa.
    Caso contrário só se enuncia o problema, sem adiantar nenhuma solução.
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    Pedro Correia 02.07.2021

    Neste caso foi o que aconteceu.
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    Pedro Correia 05.11.2022

    Rui Jorge há-de ser o sucessor de Santos. Mas só após o Mundial.
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