Na alegria e na tristeza
O futebol é tramado.
Há um ano, por esta altura, Bruno Lage e Marcel Keizer eram os homens do momento.
Poucos meses mais tarde, promoviam uma inédita mas muito amena cavaqueira, em vésperas de novo derby.
Ora, se no final desse jogo, de muito má memória para as nossas hostes, poucos apostariam as fichas em como Keizer chegaria até ao Natal, já no caso de Lage, a aposta, seguramente, seria em sentido bastante inverso. E o começo do campeonato apenas veio reforçar cada uma dessas impressões.
Bom, mas a verdade é que Lage, à imagem de Keizer, também não vai terminar o campeonato, saindo, igualmente, pela porta pequena.
Estes momentos, que também exemplificam a magia (negra?) do futebol, devem-nos levar a concluir que, no que toca à bola, nada, mas mesmo nada, deve ser dado por garantido.