Muito confuso
Diz José Ribeiro, colega de Inácio no Avaí, no site Leonino em 11/05/2020, que:
"...Nada como uma mãozinha familiar para dar empurrão a um tema que já lhes era querido desde a presidência de Soares Franco, quando este defendeu que os Sócios deviam limitar-se a pagar bilhetes e não ter qualquer palavra na gestão (a tal em que vendeu quase todo o património imobiliário – Alvaláxia, Edifício Sede, Clínica CUF e Holmes Place – por menos de 50 milhões de euros, única forma de terminar o mandato com saldo positivo em termos financeiros, em menos de dois milhões!)."
Diz Carlos Vieira, colega de Inácio no Sporting quando na véspera de serem corridos andaram a comprar o Sinisa, o Viviano e o Bruno Gaspar (tudo junto, mais de 5M€ de prejuízo), no Record de ontem, que:
"Quanto ao pilar patrimonial... o Sporting deveria aproveitar o facto de ter direito de preferência perpétua sobre todos os imóveis que constituíram o projecto Alvalade XXI e que tanto desequilibrou o clube no início deste século e adquirir os imóveis que fizeram parte do mesmo. Já ocorreram pelo menos duas transações destes imóveis (relembro: Edíficios Visconde, Holmes Place, Clínica CUF, e Alvaláxia) em que o Sporting foi chamado a exercer o referido valor por valores mais baixos do que a alienação e que permitiriam recuperar a razão para a sua construção inicial, ou seja, criar rendimentos para dar sustentabilidade às modalidades do clube e a outras actividades de responsabilidade social."
Expliquem-me lá devagar a ver se eu percebo. O Soares Franco, o tal presidente elitista e desligado dos sócios de que fala José Ribeiro, vendeu património que quase 20 anos depois podia ser recomprado por menos? Os 50M€ podiam ser comprados, digamos, por 20 ou 30M€? E quem é que o podia ter recomprado e não comprou? Terá sido... o Bruno de Carvalho? Ou seria a arma secreta para usar mais tarde, quando se coroasse imperador (ver crónica do Rui Calafate no Record)?
E Carlos Vieira com o seu projecto Sporting 3.0 quer ser o novo João Rocha mais a sua Sociedade de Construções e Planeamento, ou será mais retomar a "dinastia Roquette", agora numa versão tecnocrata "pé-descalço" ?
Estou mesmo confuso...
PS: As campanhas vão animadas, mas... quando é que são as eleições?
SL