Há sempre um anónimo pronto a defender o indefensável. Ontem, aos 31', Bryan recebe a melhor assistência para quase-golo do desafio: Gelson faz o trabalho por ele e coloca-lhe a bola nos pés. Não há fora de jogo. Bryan, com a desenvoltura de um funcionário da Servilusa, "resolve" o lance com um passe frouxo ao guarda-redes adversário. Lentidão quase exasperante, mobilidade zero, instinto atacante emigrado para parte incerta. E ainda há quem pense que com jogadores assim conseguiremos alguma vez ser campeões... Este custou-nos o título de há dois anos e mesmo assim continua a ser tratado pelos adeptos como se fosse uma estrela do futebol leonino.
Muito bem, Pedro Correia! Isto sim são comentários de adeptos vencedores. Esse tipo é idolatrado pelo estado lampiânico e nós ainda lhe damos o privilégio de actuar de Leão ao peito. Que miséria...
Pena que se fale de um golo falhado e se esqueça o passe para Bruno Fernandes (essa sim, a melhor assistência da noite) ou o cruzamento para André Pinto.
Mas como por cá não se respeita as opiniões, ainda que anónimas, deixo abaixo um texto de alguém que seguramente saberá mais de Futebol que eu e que o caro Pedro Correia que muito gosto de ler:
“Destaque positivo para a boa primeira parte de Bryan Ruiz, sempre com critério e a definir com qualidade e para Bruno Fernandes, que é um tipo de jogador que simplesmente não sabe jogar mal. Gélson acabou por ser o herói e o vilão ao mesmo tempo. Alia pormenores técnicos de excelência, com um poder de decisão no último terço que deixa claramente a desejar e que terá claramente que melhorar.”