Logo à noite em Alvalade
Com um guarda-redes em grande noite, um árbitro que não estragou o jogo expulsando Morato e muita sorte à mistura, o Benfica passou em Braga. Se fosse o Sporting a defender uma magra vantagem caida do céu logo a abrir o jogo, logo viriam os exigentes do costume a falar de falta de ambição e de atitude, equipa pequena, etc, etc. Como foi o Benfica, para os mesmos exigentes já se tratou de realismo competitivo...
E é basicamente isso de que precisamos para logo à noite, um Adán em grande noite, um árbitro que não estrague o jogo e alguma sorte à mistura, tudo o que faltou na época passada nas três derrotas com o rival do Porto. Porque, guarda-redes à parte, o nosso onze é em tudo superior a qualquer um que eles apresentem.
O Porto gosta de pressionar alto com muita gente, procurando o erro do adversário na construção e depois saltar rapidamente para o remate ao golo. A fórmula para ganharmos é construir com calma e conseguir meter a bola nos avançados atrás dessa linha de pressão e depois aproveitar a falta de velocidade da equipa adversária e a classe individual dos três da frente. O que Conceição fez na época passada foi recuar um médio para o meio dos dois centrais, na altura Uribe, o que de facto resultou. Hoje não há Uribe, talvez seja o Varela nessa função vamos ver. O que o Sporting não pode fazer é perder a concentração (cuidado, Diomande) e entrar no jogo mais intenso e rasgadinho no qual o Porto está muito mais confortável, a jogar e nas palhaçadas.
Sobre o onze a única dúvida será entre Matheus Reis e Nuno Santos na ala esquerda. Aposto no Nuno pelo remate ao golo e porque do outro lado Esgaio terá de ter muito cuidado com Galeno.
Será então:
Adán; Diomande, Coates e Inácio; Esgaio, Hjulmand, Morita e Nuno Santos; Edwards, Gyokeres e Pedro Gonçalves.
Confiança total na equipa, confiança total em Amorim. Somos a equipa que pratica o melhor futebol de Portugal, vamos entrar para ganhar e que a sorte nos acompanhe.
SL