Logo à noite em Alvalade
Louvo a persistência da Direcção do Sporting em querer fazer do estádio de Alvalade uma infraestrutura desportiva moderna e funcional. Desta vez vão ser inaugurados um novo sistema de iluminação e o preenchimento com cadeiras dos espaços onde estavam aqueles dois "trambolhos".
Mas o importante mesmo é a vitória no clássico. A Liga não podia ter começado melhor para a equipa do Sporting: com excepção de St. Juste todos estão disponíveis, então agora é confirmar o bom momento e assegurar a liderança da Liga.
A vitória na Supertaça moralizou o adversário, as expulsões e os penáltis de que foram beneficiando também, mas o onze que poderão apresentar será com certeza bastante inferior àquele que foi derrotado por 2-0 há uns meses em Alvalade. Mas conjuntamente com o treinador, tem muitos anos de casa, percebem bem o que tem de fazer em termos de futebol e de jogo sujo no qual o dirigente da APAF em serviço de apito tenderá a colaborar.
A receita para ganhar é concentração máxima, encolher os cotovelos para não irem lá bater com a cabeça, controlo pausado do jogo com variações constantes de flanco e transformação rápida nos ganhos de bola em lançamentos de Gyökeres. O jogo aéreo também não é o forte dos centrais deles, pelo que iremos criar perigo nos cantos e cruzamentos. E marcar primeiro que o adversário.
A receita para perder é falhar passes em zonas recuadas e ter de ir à queima para safar os lances. Espero que não aconteçam.
Com o regresso de Hjulmand, a grande dúvida será nas alas. Quenda e Catamo, Catamo e Nuno Santos ou Catamo e Matheus Reis? Tudo dependerá de como se encontra Nuno Santos, mas estava muito bem quando se lesionou. Aposto nele, num onze assim:
Kovacevic; Quaresma, Diomande e Inácio; Catamo, Hjulmand, Morita e Nuno Santos; Trincão, Gyökeres e Pedro Gonçalves.
Lá estaremos num Alvalade de lotação esgotada para apoiar a equipa do Sporting liderada por um grande treinador, Rúben Amorim, num jogo extremamente importante para o que será a temporada.
SL