Leituras do jogo
«Em seis temporadas na Luz, nunca Jesus tinha sido tão descaradamente "italiano" como desta vez. Mostrou, ao mesmo tempo, respeito pelo Sporting. Entregou a iniciativa de jogo aos leões, procurou ocupar o máximo espaço possível na zona central e obrigou os extremos a participar mais do que é habitual no momento defensivo. Tudo somado, foi um Benfica incaracterístico, desligado, pouco atractivo, que não vale o preço do bilhete. Um Benfica resultadista como até ontem não se conhecia.»
Nuno Farinha, Record
«Julgar o sucesso de uma estratégia pelo que acontece nos últimos 50 segundos de um jogo leva sempre a conclusões duvidosas. Aos 93 minutos do Sporting-Benfica, Jorge Jesus contemplava uma derrota desmoralizante e dois concorrentes à distância de, respectivamente, um deslize (três pontos) e um deslize e meio (quatro). Ter conseguido resgatar o empate no minuto que faltava transforma em brilhante uma opção ultradefensiva que, sem o golo de Jardel, adeptos e analistas estariam agora todos a injuriar? A resposta honesta é não.»
José Manuel Ribeiro, O Jogo
«Marco Silva e o seu grupo podem dedicar-se melhor ao que deve ser o grande objectivo para esta época: reforçar e consolidar a equipa. A reformulação do centro da defesa e a recuperação plena do enorme talento de Montero, por exemplo, são sinais de que o crescimento está aí e de que esse é o caminho. Agora, basta percorrê-lo.»
Alexandre Pais, Record