Entrou em três jogos. Foi decisivo em todos: conquistou um penálti contra o Moreirense, fez assistência para golo contra o V. Setúbal e marcou contra o Feirense.
Prioridade para a futura administração da SAD: rever-lhe o contrato. Com máxima urgência, para evitar o que aconteceu com Dier e Bruma, lançados na equipa principal quando ganhavam tuta e meia.
Tem razão no que diz. Ressalvo apenas que o destaque dado na comunicação social é compreensível, na medida em que se trata da cláusula mais elevada de sempre no futebol português. Aliás lembro que o SLB ainda há pouco tempo gozava com o Sporting, quando - no consulado Carvalho, faça-se justiça - se começou a aplicar chapa 45 ou chapa 60 para cláusulas de rescisão dos nossos miúdos. Não tardaram a imitar-nos, como têm feito em tudo: com a criação das claques, com a criação da SAD, com a criação da Academia, com a introdução do futebol feminino, etc, etc, etc.
O pior, da nossa parte, foi quando começaram a banalizar-se as cláusulas inflacionadas, cada vez mais desligadas do valor real do jogador e cada vez mais desproporcionadas face ao seu salário líquido. Passámos a ter casos, como o do Jefferson, que tem uma cláusula de 45 milhões de euros. Passámos a ter casos como o do Rafael Leão, "salvaguardado" com cláusula de 60 milhões e a levar para casa só três mil euros ao fim do mês. O erro cometido com Leão não pode ser repetido com Jovane. Nem com nenhum outro.
Acrescento: esse erro não foi apenas cometido com Rafael Leão. Antes de Bruno de Carvalho, fez-se o mesmo com Dier e Bruma, lançados por Jesualdo em 2012-2013 na equipa principal sem que a gerência Godinho Lopes lhes tivesse revisto os contratos e respectivas cláusulas de rescisão.