Jorge Jejum
Com a prosápia habitual, que só lhe serve para iludir incautos, prometeu mundos e fundos no seu verdadeiro clube de estimação. Garantiu que iria «arrasar». Jurou que iriam «jogar o triplo» na comparação com as épocas anteriores, conduzidas por Rui Vitória e Bruno Lage, profissionais respeitados e sem vestígios de mitomania.
O que temos, 27 jornadas depois? Não arrasou coisa nenhuma. Jogou três vezes menos. E perdeu 24 pontos - quase um ponto por cada ronda.
Ontem foi derrotado em casa pelo modesto Gil Vicente (1-2) numa partida em que os seus jogadores não fizeram um só remate enquadrado com a baliza adversária. Em três dos cinco jogos anteriores, tinha vencido contra dez. E se o Braga não tem tropeçado também, empatando 0-0 em Vila do Conde, estaria agora em igualdade pontual com o SLB na Liga.
É Jorge Jejum, fiel à sua imagem de marca. Incompreensivelmente para mim, conta ainda com alguns admiradores no Sporting. Apesar de tudo quanto ficou para trás.