Já chega
Frederico Varandas tem andado a improvisar em decisões de carácter estratégico como são as escolhas dos treinadores.
Improvisou ao garantir, na campanha eleitoral do ano passado, que José Peseiro era o "seu treinador".
Improvisou ao despedir Peseiro menos de dois meses depois, quando viu uns lenços brancos a esvoaçar nas bancadas.
Improvisou ao accionar a mudança sem nome alternativo garantido no momento em que mandou sair Peseiro, forçando assim a passagem pelo banco de um treinador interino, Tiago Fernandes.
Improvisou ao trazer para o Sporting um treinador sem títulos nem currículo, fiado na convicção (errada) de que Marcel Keizer apostaria na formação.
Improvisou ao manter o holandês no clube após o fim da época, deixando-o comandar a equipa na calamitosa pré-temporada.
Improvisou ao despedir o técnico à quarta jornada do campeonato, uma vez mais sem ter solução alternativa na manga.
Improvisou ao colocar Leonel Pontes, pedido emprestado à equipa sub-23, a aquecer o banco com carácter interino.
Está prestes a chegar ao Sporting o sexto treinador em ano e meio. Terminou a tolerância dos sócios perante tanto improviso. Já chega.