Hugo Viana
Hugo Viana foi dos últimos a saber o que é ser campeão no Sporting. Jovem, lá andava com a camisola 45, a ajudar João Pinto e Mário Jardel. A sua qualidade merecia mais do que passagens por Newcastle, Osasuna ou Braga. Teria sido melhor para as duas partes, desportivamente, que o casamento tivesse sido mais duradouro. O seu regresso, como dirigente, foi desde logo criticado. Primeiro, porque era escolha de um presidente criticado e depois, pela falta de experiência. E de facto, a política de contratações da época passada não parece ter sido a melhor, mesmo que se saiba que os cofres estão quase vazios. Na companhia do amigo Amorim, o Viana deste ano, fez bem o seu trabalho. Também é seu o mérito de trazer Adán, Feddal, Porro, Gonçalves ou Santos. Muitos, começando por mim, torceram o nariz aos três primeiros e viram os dois últimos, como suplentes interessantes. Hoje, são titulares indiscutíveis. E ainda há Neto e João Mário, contratados igualmente por Viana.