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És a nossa Fé!

Hoje giro eu - Longa se torna a espera

Há 17 anos, o Sporting vinha de uma época traumatizante. A temporada anterior tinha corrido mal, apesar do elevadíssimo investimento. Duscher e Vidigal haviam sido vendidos, mas em compensação entrariam 12 jogadores: João Vieira Pinto, Sá Pinto, Paulo Bento, Phil Babb, Horvath, Rodrigo Fabri, Dimas, Hugo, Bruno Caires, Kirovski, Rodrigo Tello e Alan Mahon. Este último, supostamente, para o lugar de Simone Di Franceschi, com o qual inacreditavelmente não havíamos accionado a cláusula de opção. Luís Duque entrara em choque com José Roquette e este demitira-se, subindo Dias da Cunha à presidência.  

 

Começava uma nova temporada e, com ela, uma nova era. O rigor financeiro substituía o despesismo e Miguel Ribeiro Telles e José Eduardo Bettencourt assumiam o futebol, saindo Duque. A necessidade de contenção financeira levara à não renovação de contrato com Schmeichel e Acosta, e Iordanov acabara a carreira. Bino e Edmilson, outros jogadores importantes no título de 1999/2000, também haviam abandonado. Dir-se-ia que estavamos mais fracos e vínhamos de um terceiro lugar no campeonato anterior, vencido pelo Boavista. 

 

As contratações não foram nada sonantes. Talvez as mais mediáticas tenham sido as de Marius Nicolae e de Rui Bento. Boloni, um romeno relativamente desconhecido como treinador (excelente antigo jogador), chega a Alvalade. Para agravar, apesar de termos começado bem (vitória por 1-0 frente ao Porto), à terceira jornada já registávamos duas derrotas: uma caseira face ao Alverca, outra fora, em Belém. Até que chega Jardel, proveniente do Galatasaray, num negócio que envolveu a cedência de Spehar, Horvath e Mbo Mpenza. Tudo muda! Boloni aposta decisivamente em dois produtos da Formação (Hugo Viana e Quaresma), que se revelariam, conjuntamente com João Pinto, assistentes privilegiados de Mário Jardel. André Cruz brilha a grande altura, com especial incidência na execução de bolas paradas e Nelson e Tiago, revezando-se, não fazendo esquecer Schmeichel, seguram bem as pontas na baliza. 

 

Foi há 17 anos! Desde aí, jamais encontrámos a fórmula certa. Tivemos mais 4 presidentes, mais de uma dezena de treinadores, centenas de jogadores e nada... Curiosamente, as épocas de contenção financeira (4 com Filipe Soares Franco e Paulo Bento, uma com Bruno de Carvalho e Leonardo Jardim) foram as melhores. Registo mais positivo, apenas com Bruno de Carvalho e Jorge Jesus, na temporada 15/16, mas aí já com um orçamento de cerca do dobro. Em contrapartida, a época do "cheque e da vassoura" foi a pior de sempre e a de orçamento mais elevado, a última, não deixa saudades por múltiplos motivos. Dá que pensar!  Será que, contra todas as expectativas, vamos interromper a seca de vitórias esta temporada, vencendo um título em ano ímpar, algo que nos escapa desde 1953 (há 66 anos)? É que já longa se torna a espera...

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