Hoje giro eu - Levantar a cabeça
Num jogo feito de garra, rigor, perseverança e competência, o Sporting deslocou-se à Eslováquia para bater o até aí líder do grupo C da Liga dos Campeões de andebol, o Tatran Presov, por 30-27, com Frankis Carol (10 golos) em grande plano. Depois da derrota na Maia, frente ao modesto ISMAI, isto sim deu significado à expressão "levantar a cabeça".
No mesmo dia, Peseiro, em entrevista a "A Bola", diz que perdemos em Portimão por termos querido praticar um "futebol exuberante, ofensivamente avassalador". A isto chama-se não aprender nada com as derrotas. Também alega que Wendel tem imenso potencial, mas perde bolas em "zonas proibidas" (creio que se estaria a referir ao camarote dos jogadores). Por isso, o brasileiro (custou 8,7 milhões de euros) vai continuando a aprender nos treinos, enquanto em competição, o macedónio Ristovski, com bem menos cartel, vai (des)aprendendo a não fechar o espaço interior e a não compensar o central. Faz sentido! Finalmente, afirma que Coates tem "estrutura, estatuto para ser capitão, mas que prefere um português". Tudo bem, entende-se, embora Javier Zanetti - 15 anos como capitão do Inter de Milão - se possa estar a rebolar a rir, mas então por que raio é que Palhinha foi preterido a Petrovic e Geraldes teve de emigrar? Será que a condição de luso só terá relevância na questão da braçadeira, mesmo que depois o balneário seja uma babilónia de nações?