Hoje giro eu - Entrada de Leão
A melhor gestão que se pode fazer de uma equipa de futebol é entrar com tudo, marcar uma, duas, três vezes e depois descansar com bola.
Temos quatro jogadores com claro excesso de jogos/viagens. De entre eles, Gelson e Acuña serão os mais sacrificados, Coates e Bruno Fernandes não foram utilizados na jornada dupla das selecções. Desconheço o estado físico dos jogadores, mas tirar em simultâneo os dois alas parece-me demasiado arriscado. Pela sua morfologia, talvez Acuña possa resistir melhor à carga, mas fiel ao princípio enunciado no início deste Post, eu entraria com os dois e substituiria Gelson aos 45/60 minutos (e Acuña assim que possível). Bruno Fernandes, muito carregado, seria um dos dois jogadores que eu não faria alinhar como titular. Pô-lo-ia no banco e, caso houvesse necessidade, entraria no relvado. William e Battaglia podem tomar conta do meio-campo e daria a oportunidade a Iuri Medeiros de jogar solto por detrás de Bas Dost, tentando obter o tipo de desempenho com o açoriano que ainda não foi conseguido com Podence e, principalmente, Alan Ruiz. O outro jogador que pouparia seria Sebastian Coates. Jogador pesado e alto, tenho medo que os seus joelhos se ressintam de tanto jogo. Por outro lado, daria a oportunidade a André Pinto de ganhar a necessária rodagem, a fim de obter uma condição mais próxima da ideal para poder ser opção nos jogos difíceis que aí vêm,
Sábado, contra o Tondela, temos de dar tudo, desde o início, ser competentes em frente ao golo (desperdiçámos oportunidades "bárbaras" contra o Olympiacos) e, sobretudo, estar focados. Cada jogo deve ser visto como uma final, sem deslizes, distrações ou endeusamentos. O Olimpo já ficou para trás, agora é tempo de ter os pés bem assentes na terra.
Não podemos perder este "élan", este empolgamento, a relação de confiança que jogadores e equipa técnica têm sabido criar com sócios, adeptos e simpatizantes do clube. Eu sei que, dada a proliferação de jogos, a Vós jogadores vos começa a doer um bocadinho os músculos, mas ponham os olhos no exemplo dos atletas da Maratona: são mais de 42 km e ninguém pensa ou põe o foco na meta, mas sim no kilómetro seguinte que é preciso superar. No mundo da bola, o próximo Km chama-se Tondela!