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És a nossa Fé!

Hoje giro eu - Convicções

Tanto se tentou fragmentar a realidade, apontando os golos que o Sporting ia sofrendo numa caminhada avassaladora de 7 vitórias consecutivas, 30 golos marcados e 8 golos consentidos, que agora não temos nem defesa nem ataque e o "Keizerbol" (jogo pelo centro) foi substituído pelo "cruzabol" do passado do nosso descontentamento. Os laterais deixaram de fazer costa-a-costa e Gaspar trocou o incenso pelo "insonso" (insosso), o trinco está cego na escuridão da caverna onde se fez prisioneiro, Bruno Fernandes e Wendel (ou Miguel Luís) ficam permanentemente em inferioridade numérica e deixou de haver circulação pelo meio. Depois, também não ajuda não haver alternativa a Dost. Ainda se fosse o "Diaby a 7"... Agora, o 23, nem desordem cria nos adversários. Quando virá o dia em que seguiremos firmes nas nossas convicções, fazendo ouvidos moucos aos flautistas de Hamelin?

 

P.S. Alguém realmente acredita que a dinâmica da equipa em Guimarães e Tondela foi igual à que nos tinha habituado nos jogos anteriores? Keizer perdeu por desconhecimento do futebol português e manhas dos seus treinadores ou por uma adaptação (aculturação) ao futebol cá do burgo que descaracterizou em parte a sua dinâmica de jogo? O batalhão de defesas e de médios no banco nos últimos jogos dá-Vos que indicador? Pareceu-Vos que as 3 linhas do meio-campo estavam tão bem definidas como em partidas anteriores? Será que o facto de os laterais nos últimos jogos subirem menos obriga os alas a jogarem mais por fora e assim estarem menos bem posicionados para a transição adversária? Um último dado: na era Keizer, em 4 jogos estivemos em desvantagem no marcador. Nos 2 disputados em Alvalade demos a volta, nos 2 jogados fora perdemos.

2 comentários

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    Pedro Azevedo 09.01.2019

    Amigo Luís Barros,

    em primeiro lugar, agradeço e retribuo os amáveis votos de um óptimo 2019 para si e para os seus, tanto do ponto-de-vista profissional como pessoal, essencialmente com trabalho, saúde e paz.

    Em segundo lugar, gostaria de transmitir-lhe que é com imenso gosto que o leio de novo por aqui.

    Em relação ao tema: concordo consigo que o valor do nosso plantel é inferior ao dos outros 2 grandes. Já o disse aqui, nesta caixa de comentários, e noutros textos. Não obstante, os Leitores legitimamente interrogar-se-ão se não deveria ser suficiente para bater o(s) Tondela(s) deste campeonato. É evidente que a resposta só pode ser uma. Ora, a tese dominante por estes dias é que Keizer não estudou suficientemente o adversário, nem preparou adequadamente o jogo e que, por outro lado, os adaptativos treinadores portugueses já tinham encontrado o antídoto para o Keizerbol. Contrariando outra tese, eu apresento aqui outra. Na minha opinião, o futebol de Keizer perdeu algumas das suas características iniciais, eventualmente à procura de um determinado equilíbrio defensivo. Penso que com isso não melhorámos defensivamente e piorámos ofensivamente. O Luís publica aqui um estudo com todo o mérito, onde procura encontrar argumentos para a sua opinião. Saúdo isso e respeito qualquer pessoas que procura alicerçar o que diz. Creio que esse argumento é genericamente irrebatível, mas chamo a atenção para os casos particulares de Mathieu e de Nani que pela sua idade já não figurarão nesse top de valorização de mercado, não deixando de ser muito bons jogadores. Mas sim, diria que temos 6 jogadores ao nível de um candidato ao título. Falta, portanto, mais qq coisa. No entanto, a Liga de 15/16 veio demonstrar que os campeonatos não se ganham entre os grandes, mas sim nos jogos com os pequenos.Ora, eu alicerço a minha tese para as derrotas em Guimarães e Tondela no seguinte: os centrais deixaram de iniciar o processo de construção, muitas vezes delegando no trinco ou nos laterais. O jogo central quase desapareceu devido à distância entre Gudelj e os outros dois médios. Deixou de ser claro a existência de 3 linhas no meio campo, nomeadamente em Tondela, onde a geometria triangular se sobrepôs à assimetria com o passado. Os alas desenvolveram menos movimentos interiores e Diaby ao meio foi uma nulidade, estragando a maior parte dos lances. É que Diaby à direita ainda disfarça, servindo de engodo, no meio só atrapalha e é inconsequente. Para além de que nos últimos 3 jogos teve 10 oportunidades (criadas por outros) e não fez um golo. Raphinha, na ala, criou ele próprio lances perigosos que depois tentou concretizar. Resultou em Santa Maria da Feira, quase resultava em Guimarães e Tondela, onde só os guarda-redes o travaram. Ao contrário de Diaby que nem acerta na baliza, mesmo quando não lá está o guarda-redes.Também, nos últimos jogos, vem-se notando um banco muito defensivo e com muito poucas opções atacantes. Isto transmite um sinal. Finalmente, só fomos superiores ao Tondela quando este ficou reduzido a 10 unidades. Ainda assim, abusámos da lateralização e fomos muito pouco incisivos pelo centro. Bem sei, Diaby e tal, mas quem o pôs no centro? E acabámos o jogo num chuveirinho, com Coates e Mathieu a fazerem de pontas-de-lança, uma total descaracterização do futebol de Keizer e algo que não tinha sido praticado em Guimarães, mesmo merecendo criticas de alguns sportinguistas que têm todo o direito de ter essa opinião da qual eu não comungo. E é isto. Oxalá consigamos ver-nos livres de peso excessivo em Janeiro e oxalá consigamos suprir as lacunas com algumas contratações cirúrgicas.
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