Hoje giro eu - Convicções
Tanto se tentou fragmentar a realidade, apontando os golos que o Sporting ia sofrendo numa caminhada avassaladora de 7 vitórias consecutivas, 30 golos marcados e 8 golos consentidos, que agora não temos nem defesa nem ataque e o "Keizerbol" (jogo pelo centro) foi substituído pelo "cruzabol" do passado do nosso descontentamento. Os laterais deixaram de fazer costa-a-costa e Gaspar trocou o incenso pelo "insonso" (insosso), o trinco está cego na escuridão da caverna onde se fez prisioneiro, Bruno Fernandes e Wendel (ou Miguel Luís) ficam permanentemente em inferioridade numérica e deixou de haver circulação pelo meio. Depois, também não ajuda não haver alternativa a Dost. Ainda se fosse o "Diaby a 7"... Agora, o 23, nem desordem cria nos adversários. Quando virá o dia em que seguiremos firmes nas nossas convicções, fazendo ouvidos moucos aos flautistas de Hamelin?
P.S. Alguém realmente acredita que a dinâmica da equipa em Guimarães e Tondela foi igual à que nos tinha habituado nos jogos anteriores? Keizer perdeu por desconhecimento do futebol português e manhas dos seus treinadores ou por uma adaptação (aculturação) ao futebol cá do burgo que descaracterizou em parte a sua dinâmica de jogo? O batalhão de defesas e de médios no banco nos últimos jogos dá-Vos que indicador? Pareceu-Vos que as 3 linhas do meio-campo estavam tão bem definidas como em partidas anteriores? Será que o facto de os laterais nos últimos jogos subirem menos obriga os alas a jogarem mais por fora e assim estarem menos bem posicionados para a transição adversária? Um último dado: na era Keizer, em 4 jogos estivemos em desvantagem no marcador. Nos 2 disputados em Alvalade demos a volta, nos 2 jogados fora perdemos.