Há Marco e Marco
Uma coisa é criticar a equipa por um jogo pouco conseguido, outra é demolir tudo: que o teinador não presta, que a equipa não presta, que é tudo uma vergonha. Vale a pena lembrar como começou o campeão do ano passado: uma derrota no Funchal, seguida por uma vitória à rasquinha na Luz com o Gil Vicente e um empate em Alvalade. Pouco depois, viria um empate na Luz com o Belenenses. Acho que a maior parte dos benfiquistas já tinham desistido do campeonato nessa altura. Até então, o Porto tinha ganho praticamente tudo, com excepção de um empate no Estoril, se bem me lembro. Com mais ou menos um terço do campeonato, parecia encaminhado para mais uma vitória óbvia, embora (estranhamente) tivesse o Sporting às canelas. Viu-se como acabou tudo. Acho que ao fim de uma jornada (ou até de três) proferir sentenças definitivas sobre a equipa e o campeonato é uma coisa sem sentido.
Dito isto, parece-me importante constatar que a quebra de rendimento da equipa a partir da meia hora do jogo com a Académica não é fácil de compreender; que o William é o problema principal do Sporting, nomeadamente no que toca a saber se fica ou não; e que uma solução para marcar golos é urgente.