Gostava
Gostava de um Sporting pronto a fazer de cada desaire ocasional um motivo acrescido para a superação de obstáculos.
Gostava de um Sporting onde a palavra união tivesse significado real e não apenas metafórico.
Gostava de um Sporting que não passasse tão depressa da euforia à depressão.
Gostava de um Sporting que não passasse tão depressa da depressão à euforia.
Gostava de um Sporting menos virado para as glórias do passado e mais concentrado nas conquistas do futuro.
Gostava de um Sporting que não fosse maior na retórica do que em quase tudo o resto.
Gostava de um Sporting onde não coubesse a palavra medo.
Publiquei este postal faz hoje dez anos. Justifica-se a republicação agora.