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És a nossa Fé!

Gestão danosa

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Várias vezes me insurgi aqui contra a venda apressada de Daniel Carriço - capitão do Sporting, formado em Alcochete - pela gerência de Godinho Lopes.

Um negócio feito em cima do joelho, para gerar receitas líquidas que pudessem satisfazer o pagamento de despesas correntes na agremiação leonina.

Um negócio vergonhoso, bem revelador da incompetência daquele Conselho Directivo.

 

O jogador manteve-se em Alvalade até ao derradeiro dia daquele funesto 2012. No último ano de contrato, o acordo de renovação com a direcção nunca chegou: o modesto Reading, de Inglaterra, apareceu para recrutar o jogador de 24 anos a troco de 750 mil euros e lá o levou. Três anos depois, Carriço tinha conquistado três Ligas Europa pelo Sevilha, para onde os ingleses o exportaram logo na época seguinte. Por mais do dobro do preço que lhes havia custado.

A dado momento, a propósito desta ruinosa venda e lembrando também uma transferência anterior de outro capitão do Sporting (João Moutinho) - dessa vez para um rival directo, o FC Porto - escrevi aqui, sem esquecer iguamente a saída de Cristiano Ronaldo por números irrisórios: «Três valores do futebol internacional - cada qual à sua escala - formados na Academia do Sporting. Três jogadores vendidos ao desbarato por gestores incompetentes. Não queremos disto. Nunca mais.»

 

Mal imaginava eu que ainda havia de acontecer pior. Outro profissional formado na Academia leonina, pertencente aos quadros do nosso clube desde 2001, haveria de sair sem gerar um euro de receita ao Sporting.

Consumou-se hoje: Rui Patrício vai passar a jogar pelo Wolverhampton, com um contrato de quatro anos, quando é campeão europeu em título, goza do prestígio de ter sido considerado o melhor guarda-redes do Euro-2016 e veste as cores da selecção nacional como titular absoluto no Mundial da Rússia.

 

Se critiquei Godinho Lopes por ter deixado sair Carriço por 750 mil euros, ainda mais devo criticar o seu sucessor por ter aberto caminho à rescisão do guarda-redes leonino, tudo fazendo para o insultar e humilhar em público, como se ansiasse pelo pedido de rescisão unilateral invocado pelo jogador.

Neste caso não estamos sequer perante um negócio ruinoso: é um monumental tiro no pé que torna o Sporting novamente notícia pelos piores motivos.

Outros talvez hesitem no nome a dar a isto. Eu não. Para mim é gestão danosa.

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