Gazua, precisa-se
Leio algures que o Sporting fez 22 remates no jogo de ontem. Isto confirma que o nosso índice de aproveitamento é baixíssimo. Confirma ainda que o nosso maior problema está à frente, nos últimos 20 metros, e não nas linhas defensivas. Como aliás sempre aqui sustentei.
Terminou tudo como uma semana atrás. Com uma diferença significativa: o Benfica festejou como vitória o empate arrancado a ferros na última jogada da partida em Alvalade. Nós, não. E ainda bem. Clubes grandes não festejam empates.
«Desta vez tocou ao leão o lado doce - com um empate igualmente caído do céu, na última jogada da partida, sem muito ter feito (um bocadinho mais do que o Benfica há uma semana, admita-se) para o justificar», escreve hoje o jornalista Hugo Vasconcelos na crónica do jogo publicada no diário A Bola.
Tem razão. Uma das maiores diferenças está precisamente nos tais 22 remates leoninos. A tal ponto que já nem sei se precisamos de um ponta-de-lança ou de uma gazua para abrir as defesas adversárias. Alguém sabe onde se arranja uma?