Franco Israel
O título deste post começou por ser "Franco!", depois "Israel!", mas por razões que só a mim dizem respeito e que alguns compreenderão, passou a ter o nome do nosso guarda-redes.
Eu sei que o homem do jogo foi o Viktor, que marcou o seu primeiro golo na Champions e a importância que esse golo teve para desbloquear um jogo que estava morno, complicado, "ranzinza", apesar de minimamente controlado; Que o tridente atacante esteve mais uma vez excelente; Que a defesa, apesar da contrariedade da lesão do Gonçalo, esteve quase irrepreensível, o Ousmane esteve imperial até (houve uma fífia quase no final que justifica o post e o seu título) e que a rapaziada do meio chegou para as encomendas, mas quero destacar o rapaz que veste o jersey com o número um que lá para os oitenta e sete minutos apenas foi chamado a trabalhar e num minuto fez três defesas, evitando em todas e em cada uma um golo feito.
Quer-me parecer que o número um ganhou o posto, sem querer estar aqui a colocar-me no lugar do Ruben, que estará mais bem apetrechado que eu para decidir quando o Vladan regressar da lesão que o retirou da competição, mas neste posto em concreto, quando a valia é semelhante, por norma quem tem o azar de sair por lesão, perde a titularidade quando já está à disposição do treinador.
Para mim ambos são muito bons, mas confesso que sou mais admirador do Franco (deste Franco!).
Uma nota para o Zeno: Golaço! O seu primeiro como sénior e logo na Liga dos Campeões. E além do golo do meio da rua, esteve irrepreensível do lado direito do trio defensivo. Ultrapassado o debacle da Supertaça, parece que temos homem.
Outra nota para o azar dos defesas. Vladan na baliza, Eduardo, Jeremiah e agora Gonçalo, mais à frente. Temos que ir à bruxa.
Para finalizar, uma exibição competente numa velocidade condicionada pelo nervoso miudinho até ao golo inaugural, aparentemente lenta, mas que justificou o banho e que, mais importante, valeu três pontos.
Vitória justa da melhor equipa.
Venha a coisa do acrónimo, o AVS.