Faz hoje um ano
Ao fim da tarde da véspera, realizara-se o jogo de apresentação da equipa, em Alvalade, frente ao Olympique de Marselha, finalista vencido da Liga Europa e que contava nas suas fileiras com jogadores como o brasileiro Luiz Gustavo e o francês Payet, ambos titulares das respectivas selecções.
Éramos cerca de 29 mil no nosso estádio. Momento alto: os vibrantes aplausos que soaram nas bancadas a saudar os regressos de Bas Dost e Bruno Fernandes. Muitas palmas também para outro regressado: o campeão europeu Nani.
Os franceses marcaram logo aos 4', devido a um monumental frango de Viviano - última contratação do consulado de Bruno de Carvalho. O golo do empate, que ditou o resultado, foi apontado por André Pinto aos 61'.
Naturalmente, houve vários comentários aqui no blogue. Mas, devido à hora tardia do jogo, só foram publicados no dia seguinte, 29 de Julho de 2018. Faz hoje um ano.
Do Pedro Azevedo:
«Entre os substitutos, Jovane Cabral ofereceu mais audácia atacante que Matheus Pereira e Bruno Gaspar e Raphinha deram mais profundidade nas alas do que Ristovski e Nani, respectivamente, haviam dado no primeiro tempo. Mas o melhor jogador voltou a ser Bruno Fernandes (recebeu de Nani a braçadeira de capitão). Dos seus pés sairia a jogada do golo do empate, com um cruzamento perfeito para um André Pinto que marcaria à segunda tentativa.»
Meu:
«Bas Dost e Bruno Fernandes, por esta ordem, foram os dois jogadores ontem mais aplaudidos em Alvalade. Era o que faltava para se fechar de vez um contencioso que nunca devia ter existido. Nós, os adeptos que estivemos no estádio, tratámos disso. Por maioria esmagadora.»
«De enorme significado os aplausos a Bas Dost e Bruno Fernandes, demonstrando sem margem para dúvidas que a razão foi recuperada no Sporting a 23 de Junho. A loucura, a intolerância, o despotismo e a demência são passado, um pesadelo que não queremos tornar a viver…»
«Gostei de ver a bola rolar de novo em Alvalade. Gostei da apresentação. Gostei dos aplausos aos regressados. Bas Dost merecia-os, mesmo tendo-se ficado pela rescisão. Há que sarar as feridas. (...) Não gostei de ver a braçadeira de capitão em Bruno Fernandes. Não gostei do frango do Viviano, quase ao nível do frango de Patrício na última jornada da época anterior. Não gostei da feira de vaidades no camarote presidencial, exalava um cheiro característico.»