Faz hoje um ano
Começavam a aquecer os motores para a corrida presidencial no Sporting. Depois de Frederico Varandas, que anunciara a intenção de concorrer à liderança leonina um mês antes, a 28 de Junho de 2018 foi a vez de Fernando Tavares Pereira.
Enquanto o João Goulão advertia:
«Está-me a dar a ideia que começa a ser moda aparecer todos os dias um pseudo-candidato para tentar junto da comunicação social ganhar algum protagonismo para outros fins. Vão brincando, não juntem os ovos todos no mesmo cesto, e logo vêem a surpresa que pode aparecer no dia 8 de Setembro.»
Mas Varandas levava mesmo inegável vantagem. A tal ponto que, no mesmo dia, surgiam apoios públicos à sua candidatura de cinco grandes glórias do Sporting: Fernando Mamede, Hilário da Conceição, Joaquim Carvalho, Júlio Rendeiro e Mário Lino.
Na sua rubrica publicada à época, sob o título "Se eu estivesse na Comissão de Gestão...", o Duarte Fonseca escrevia estas linhas:
«Diligenciaria, obviamente, nas negociações com os clubes que pretendem os atletas que rescindiram para obter retorno sobre esses activos. Mas em momento algum diligenciaria para que esses jogadores voltassem a vestir a camisola do Sporting Clube de Portugal. Nenhum deles a merece!»
Mesmo destituído, Bruno de Carvalho insistia em ser notícia. Recorrendo ao seu veículo de comunicação favorito, o Facebook, desabafou deste modo:
«Nunca quis ser um Líder populista. Um demagogo de frases feitas, que age para seu benefício e que quer levar as massas por promessas ocas mas apelativas. Pelo contrário, sempre quis ser um Líder popular, com os pés assentes na terra, com um discurso mobilizador que voltasse a devolver o orgulho e respeito a um Clube que estava adormecido, resignado e sem energia.»
Conclusão do JPT:
«Lendo atentamente esse texto que BdC fez publicar ocorreu-me que se ele despindo a camisola de presidente do Sporting logo na primeira semana pensa deste modo, tão melhor do que quando era presidente, é melhor deixar-se estar assim mesmo. Não se vá ele destrambelhar outra vez.»