Faz hoje um ano
Dia de muitos textos aqui no blogue, após a qualificação do Sporting para a final da Taça de Portugal por termos eliminado - na véspera - o FC Porto em Alvalade.
Vou mencionar vários deles, por ordem de publicação nesse dia 19 de Abril de 2019.
Escrevi eu:
«Gostei pouco do sofrimento a que fomos submetidos até este desfecho bem sucedido - o terceiro que conseguimos por marcação de penáltis, após a meia-final da Taça da Liga (contra o FCP) e a final desta competição (contra o V. Setúbal), também decididas por grandes penalidades, com a balança a pender sempre a nosso favor. Prova inequívoca da maturidade competitiva e da força mental do plantel verde e branco, por mais que o cansaço físico prevaleça. Tudo está bem quando acaba bem.»
Escreveu o Pedro Azevedo:
«Num tempo de cólera no futebol português, esta vitória do Sporting é o triunfo do enorme amor que os seus adeptos têm pelo jogo e pelo clube, que vai passando de geração para geração, enchendo bancadas ao longo dos anos, independentemente da escassez de títulos e das razões que todos sabemos a justificam. Ontem, jogámos como sempre e ganhámos como nunca. Uma força bem viva e indestrutível! Vivó Sporting!!!»
Escreveu a Zélia Parreira:
«Contrariando o princípio básico de não falar dos adversários, deixo hoje aqui uma nota a Sérgio Conceição. Gosto do Sérgio, acho que é competente e que tem conseguido criar espírito de equipa, amor à camisola, união entre adeptos, jogadores e direcção. Mas ontem esteve mal. Ao tentar menorizar o Sporting, sublinhando o percurso alegadamente fácil da nossa equipa até ao Jamor, o treinador do FC Porto acabou por desrespeitar todas as equipas que referiu (sem necessidade nenhuma) e por diminuir o próprio Clube, incluindo-o no lote das equipas "fáceis" que o Sporting teve que defrontar e vencer.»
Escreveu o João Távora:
«Tudo indica que Bruno Carvalho ontem fez as pazes com a equipa, o que é um sinal muito positivo. Juntando esse facto àquilo que aparenta ser uma nova estratégia de comunicação pessoal mais sóbria, acredito que a crise directiva, da qual só lucram os nossos adversários, pode estar debelada. Queremos todos acreditar que Bruno de Carvalho decidiu-se por uma postura mais institucional, facto que, juntamente com os resultados desportivos da equipa principal, o podem reabilitar para um resto de mandato em beleza. E poder assim inscrever o seu nome na lista dos presidentes campeões. É isso que querem os Sportinguistas.»
Escreveu o Francisco Chaveiro Reis, num prudente aviso à navegação:
«A Taça não está ganha. Pode ser mais fácil defrontar o Aves do que o Braga, Benfica ou Porto mas é preciso jogar com toda a seriedade, para fazer a festa. Não é preciso lembrar o que aconteceu há seis anos quando Cédric, Adrien e Marinho, mesmo tendo sido "criados" em Alvalade, festejaram a Taça pela Académica, pois não?»