Faz hoje um ano
Tinham ficado definitivamente para trás os tempos empolgantes da temporada futebolística leonina 2017/2018, em que chegámos a figurar na liderança do campeonato. A partir do momento em que Bruno de Carvalho se sobrepôs a tudo e todos, tornando-se foco de notícia dia após dia, a nossa equipa começou a parecer deprimida e a recuar no rumo vitorioso que antes prosseguia.
Neste contexto, publiquei aqui um breve "editorial" no dia 14 de Fevereiro de 2018, Quarta-Feira de Cinzas, numa espécie de ponto da situação.
Passo a transcrevê-lo:
«Oiço e leio por aí gente apostada em dividir os sportinguistas, fragmentando-os entre bons e maus consoante as opiniões que emitem. O que é grave. E preocupante, sobretudo nesta fase crucial da temporada desportiva, em que o apoio de todos aos nossos jogadores e atletas jamais será em excesso. Acontece que não há "verdadeiros sportinguistas". Há sportinguistas. Ponto. No Sporting Clube de Portugal nunca vigorou nem vigorará o delito de opinião.»
Apesar dos abalos registados, permanecíamos em luta pelo campeonato e ainda em jogo na Liga Europa. Com o treinador Jorge Jesus a declarar: «Em Portugal, o campeonato é sempre a prioridade e para nós também. Mas nós não vamos rejeitar a possibilidade de chegar à final da Liga Europa. Queremos ir o mais longe possível.»
O Francisco Chaveiro Reis mostrou-se satisfeito com estas palavras, justificando-as assim: «O Sporting, tantos milhões depois, não se pode queixar de jogar duas vezes por semana e tem jogadores de qualidade suficiente para ir até ao fim. Mesmo com Milan, Dortmund, Atlético, Lázio ou Nápoles em prova.»
Entretanto, numa demonstração do saudável pluralismo existente no És a Nossa Fé, o José da Xã fazia aqui a defesa do presidente do Sporting.
Nestes termos:
«Sempre que sou abordado por um adepto de um clube rival a primeira pergunta que me fazem é: gostas do teu Presidente? A esta questão, e independentemente de alguns apontamentos públicos que já fiz à postura de BdC, a minha resposta tende a ser sempre a mesma: claro que sim! E afirmo-o com a sinceridade a que os meus anos de vida e de sócio me obrigam. Será bom relembrar que o Sporting, com o actual Presidente, renasceu das cinzas para onde alguns dirigentes do clube e não só o haviam atirado.»