Faz hoje um ano
Haverá mesmo uma espécie de maldição do número 7 no Sporting? E o número 10 seguirá pelo mesmo caminho?
O Francisco Chaveiro Reis fazia em 19 de Dezembro de 2017 uma interessante abordagem ao tema. Neste texto que transcrevo na íntegra:
«O Sporting é um clube diferente. Até na numeração dos jogadores. O número 7, já sabe, está amaldiçoado. O último a usá-lo com sucesso, foi Figo. Parece que, com o 10, vamos pelo mesmo caminho. Este ano, está nas costas de Alan Ruiz. O argentino não tem dado uma para a caixa e prevê-se um pequeno braço de ferro que terminará com a sua saída. Mas nos anos anteriores, o caso não foi melhor. Na época passada, foi de Bryan, muitos furos abaixo do que fez com o 20 nas costas. Antes, de Montero, muitos furos abaixo do que fez com a 17. Antes, de Gerson Magrão que, no mínimo, não deixou saudades. Izmailov às tantas também quis a 10, deixando a 7. Foi o que se sabe. Sinama-Pongolle e Vukcevic também pouco trouxeram à equipa. Salvam-se Balakov, Carlos Xavier, Sá Pinto e Hadji, nos últimos trinta anos. Mas enquanto tivermos o 22 a mandar na defesa, o 14 a destruir e contruir jogo, o 77 a criar e o 28 a marcar, está tudo bem.»
No mesmo dia, a Cristina Torrão desmentia outra aparente maldição: a da queda abrupta da nossa equipa por ocasião de cada quadra natalícia: «Depois de um bom começo, o nosso clube iniciou uma série de empates, três deles em casa: contra o Marítimo (Taça da Liga), o FC Porto (metendo-se, pelo meio, o empate em Moreira de Cónegos) e o Braga, este já em Novembro. O Sporting, porém, reagiu. Sem ser fulgurante, tem sido muito eficiente. Fez uma campanha aceitável na Liga dos Campeões e chega ao Natal no topo da tabela!»