Faz hoje um ano
Dia de rescaldo, aqui no blogue, do Barcelona-Sporting da véspera.
Escreveu o Pedro Azevedo: «No ataque fomos uns gatinhos, os nossos jogadores não causando mais do que uns arranhões nos blaugrana (dois remates de Bruno Fernandes e uma arrancada voluntariosa de Battaglia aos 21 minutos), exceptuando o amorfo Alan Ruiz, subitamente despertado de uma prolongada letargia para, irresponsavelmente, marcar violentamente o tornozelo de um jogador da cidade condal, num lance em que o árbitro foi bondoso ao apenas o punir com o cartão amarelo, em vez de lhe conceder um prematuro duche escocês.»
Escreveu o Edmundo Gonçalves: «É preferível perder tentando do que perder com as calças na mão e Jesus assumiu o risco, que só não lhe sorriu por manifesta falta de competência de um Bas que ontem se esqueceu do Dost. Tivesse o nosso ponta-de-lança sido eficaz e talvez estivéssemos aqui hoje a registar a primeira vitória em Espanha. Mas pronto, marque ele muitos para a Liga, que a gente perdoa-lhe.»
Escrevi eu: «Não me preocupa termos saído da Liga dos Campeões: defrontámos de cabeça levantada dois dos maiores colossos do futebol mundial, Barcelona e Juventus. E o nosso objectivo principal mantém-se: vencer o campeonato nacional. Preocupa-me, isso sim, o facto de termos voltado a sofrer um golo nos minutos finais de uma partida. Ontem o autogolo de Mathieu foi mesmo marcado no minuto final. Isto preocupa-me por revelar extremo cansaço físico aliado à fadiga psicológica, mais acentuados em momentos de pressão acrescida. Ou, o que é ainda pior, por revelar défice de concentração competitiva.»