Faz hoje um ano
Rescaldo do empate com o Braga em Alvalade para o campeonato. «Lá terminou o ciclo terrível iniciado no fim de Setembro (incluindo um jogo com o Barcelona, dois com a Juventus, um com o Porto e outro com o Braga) e terminou como começou: com um empate merdoso», anotou o Luciano Amaral, sem meias palavras.
«Valeu a grande penalidade caída do Céu, por interferência de Alan Ruiz (sofreu a falta de costas para a baliza!!!), e convertida por Bruno Fernandes (sempre ele)», concedeu o Pedro Azevedo, observando: «Temos mais dois jogadores (Acuña e Dost) entregues ao Dr. Varandas. Deve ser a isto que se chama "gestão do plantel".»
Eu não poupei críticas a Jorge Jesus: «O treinador errou ao lançar em campo os mesmos titulares que enfrentaram a Juventus: faltava frescura física à equipa. Errou novamente ao demorar a mexer no onze: viu-se forçado a trocar Acuña por Podence aos 44' e esperou que Bas Dost quebrasse para fazer enfim entrar Doumbia, iam decorridos 80'. Mais incompreensível ainda a última substituição, aos 89', trocando Bruno César por Alan Ruiz.»
A propósito, o Edmundo Gonçalves desabafava assim, nesse mesmo dia 6 de Novembro de 2017: «Hoje vou fazer de Zandinga: Nunca seremos campeões com Jorge Jesus!»
Acertou, como sabemos.
Isto numa altura em que tínhamos sete jogadores no estaleiro: Piccini, Matthieu, Fábio Coentrão, William Carvalho, Acuña, Bas Dost e Coates. «Quase dois terços da equipa titular fora de circulação. Sobram (por enquanto) Rui Patrício, Battaglia, Bruno Fernandes e Gelson Martins», anotei aqui.
«Felizmente, a coisa pára agora duas semanas. Esperemos que chegue para limpar o estaleiro», ironizou o Luciano Amaral.