Faz hoje um ano
Bruno de Carvalho entrava em derrapagem acelerada: era o início de um lamentável processo que o arrastaria para a destituição e conduziria o Sporting a uma das mais graves crises da sua história.
A 5 de Setembro, protagonizou um dos momentos mais caricatos do seu mandato num longo monólogo de duas horas e trinta e cinco minutos na Sporting TV, onde se comportava como se fosse dono daquilo tudo.
Dois dias depois, a 7 de Setembro de 2017, pronunciei-me aqui em termos muito críticos sobre o «amadorismo comunicacional» do presidente leonino, que entretanto voltara igualmente a assinar copiosos textos no Facebook, quebrando uma jura solene feita a sócios e adeptos.
«Neste descontrolado labirinto verbal, acabaram por sair da boca e da pena do presidente palavras sem retorno possível. É totalmente inaceitável vê-lo chamar falsos sportinguistas, "benfiquistas" e veículos de "estupidificação" a quem contesta o que ele disse e a maneira como se exprimiu. À linguagem insultuosa recorre quem não sabe conviver com as críticas. A pessoa que visa duramente o presidente do Conselho de Disciplina (e com razão) em nome da liberdade de expressão é afinal a mesma que se atira (sem razão alguma) aos adeptos que exerceram o mesmíssimo direito à crítica. É intolerável que lhe passe pela cabeça que os sportinguistas - os mesmos que o elegeram a ele - estão afinal sujeitos à "estupidificação em massa" por parte dos benfiquistas.»
Palavras minhas, sob o título «Inaceitáves insultos a sportinguistas», que atestavam a independência de opinião que sempre prevaleceu neste blogue.
O Francisco Chaveiro Reis, por sua vez, destacava a estreia em grande do Pavilhão João Rocha. Nestes termos:
«Nem Bruno, nem William, nem Adrien. O nome em destaque na semana sportinguista é Manuel Gaspar. O adolescente, guarda-redes da equipa de andebol do Sporting, foi a maior figura do Sporting 30 - Fafe 17, jogo inaugural do Pavilhão João Rocha, jogo que tive a honra de assistir ao vivo. Gaspar defendeu quase tudo o que havia para defender, incluindo vários livres de sete metros e perto do fim, até marcou um golo, de baliza a baliza. Foi uma festa bonita, com a direcção e as figuras de destaque das modalidades que vão usar o pavilhão, a marcarem presença.»
Falava, de algum modo, por todos nós.