Faz hoje um ano
Nada famosa, aquela pré-temporada: três jogos, três derrotas.
Na véspera, fora com o Marselha: 1-2. Com a equipa leonina a meter água, talvez porque a partida tivesse sido disputada em Évian.
«À meia-hora de jogo, não tínhamos feito um só remate à baliza», protestei eu aqui, a 19 de Julho de 2017. O melhor aconteceu já ia adiantada a segunda parte, quando saltaram do banco Podence, Matheus Pereira e Doumbia: foi possível, pelo menos, reduzir a desvantagem de duas bolas.
Já levávamos dez golos sofridos nesses três embates, apesar dos reforços na linha defensiva: Mathieu, Piccini e Coentrão. Entretanto chegara o argentino Acuña, embora ainda sem se estrear de verde e branco.
Analisando com ironia o mesmo jogo, escreveu o Pedro Azevedo: «A equipa exibiu-se num 4-4-2, com dois alas interiores que lhe retiraram qualquer profundidade e um mezzapunta, Alan Ruiz, que foi um homem a menos. Tudo de acordo com "O Grande Plano das Coisas", de Jesus, que tudo fez para assegurar a derrota. Objectivo cumprido, portanto!»
Os jornais da manhã enalteciam Daniel Podence como homem da partida.
De regresso a Lisboa, Jorge Jesus queixou-se de que a digressão do Sporting por terras suíças e francesas tinha sido «mal planeada».
«Quem terão sido os incompetentes? Jesus não supervisiona isto?», interrogava-se o Edmundo Gonçalves.