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És a nossa Fé!

Factual

Balanço dos 14 jogos orientados por José Peseiro antes de ser despedido:

9 vitórias

Contra Marítimo (2), Moreirense, V. Setúbal, Feirense, Qarabag, Vorskla, Loures, Boavista

1 empate

Contra Benfica

4 derrotas

Contra Braga, Portimonense, Arsenal, Estoril

24 golos marcados, 14 sofridos

..............................................

Balanço dos mais recentes 14 jogos orientados por Marcel Keizer:

5 vitórias

Contra Feirense (3), Moreirense e Belenenses

4 empates

Contra FC Porto (2), V. Setúbal e Braga

5 derrotas

Contra Benfica (2), V. Guimarães, Tondela e Villarreal

20 golos marcados, 17 sofridos

53 comentários

Luis Lisboa 16.02.2019

Infelizmente estamos com um cenário cada vez mais parecido com o catastrófico final de Godinho Lopes, quando Domingos foi despedido intempestivamente e veio um belga à pressa de pára-quedas, Vercauteren de seu nome, que durou um par de meses.
Essa época acabou com Jesualdo Ferreira a apanhar os cacos, e ao mesmo tempo a abrir a gaiola aos melhores pássaros da formação.
E esta como vai acabar ?
Já agora onde é que se vai buscar alguem como o Jesualdo ? Não faço ideia...
SL
Pedro Correia 16.02.2019

Estamos pior.
Em 2013 estávamos há 11 anos sem ganhar o campeonato. O que já era muito.
Agora estamos há 17. O segundo jejum mais prolongado da nossa história - que, no mínimo, vai igualar o primeiro.

Problema adicional: que treinador com currículo e competência comprovados está agora no desemprego e disponível, a 13 jornadas do fim, a pegar nos cacos que sobram deste "fraco plantel" (Varandas 'dixit')?
Às vezes, a súbita tentação de resolver um problema em cima do joelho só conduz a um problema maior. Como o prematuro despedimento de Peseiro bem demonstra.
Primeiro: foi despedido sem haver alternativa.
Segundo: a solução improvisada só agravou o problema.

Infelizmente vejo uma série de gente aos gritos agora, tal como em Outubro, exigindo a decapitação de Keizer sem haver sucessor nem garantias de que este despedimento, só por si, resolva alguma questão de fundo.
Isto quer dizer que não aprendemos nada - mesmo nada - com o que ficou para trás. Mesmo com um passado muito recente, ocorrido há menos de quatro meses.
atitopoteu 16.02.2019

o 'Messias da relva', apesar do contrato de '31 de boca' com o Ventoínhas, está livre !...

e recomenda-se !!!...
Pedro Correia 16.02.2019

É todo vosso. Bom proveito.
atitopoteu 16.02.2019

por mim !...nem de borla !...estamos muito e bem servidos...!!!

mas e SÓ depois de o Bruno Lage daqui a 3/4 anos, seguir para um dos colossos europeus endinheirados, se viesse ajudar a livrar o Glorioso de Vieira e da sua trupe dragarta que por lá andam !...venha ele !!!
Pedro Correia 16.02.2019

Bem me parecia que vocês suspiravam por um Bruno. Aí o têm.
atitopoteu 16.02.2019

lá nisso o Vieira faz o seu trabalho, os Brunos mais fracotes sem arcaboiço para o SL Benfica, empandeira-os de modo a que possam continuar ou vir a ser jogadores do Sporting !...dos que fugiram ao Bruno e ao Badinha, só queria o Gelson !...e, ainda assim se fosse baratuxo (8/10 milhas). tem muito que aprender !!!
Pedro Correia 16.02.2019

Vocês queriam o Bruno Fernandes. Mas ainda podem levar o Bruno Gaspar.

José Vieira 16.02.2019

Frederico Varandas, antecipadamente, opinou sobre o valor da equipa de futebol.
Marcel Keizer, antes de um jogo europeu, disse o que não devia ter dito.
Preocupante é a sintonia destas duas posições.
Com grande angústia, para todos os sportinguistas, os resultados falam por si.
Pedro Correia 16.02.2019

Varandas disse em Fevereiro o que devia ter dito em Setembro. Que o plantel era fraco, apesar dos remendos de Cintra, e que este era um ano zero.
Preferiu ceder à ocasional demagogia, falando em títulos (numa frase que, embora estudada, não lhe saiu bem).

Agora pergunto: que treinador com créditos quer vir quase no terço final de uma época desportiva orientar um "plantel fraco" (Varandas 'dixit') "sem obrigação" de ganhar coisa alguma (Keizer 'dixit') e que há 17 anos não consegue o título de campeão?

Escrevo estas linhas em Fevereiro, na linha das que escrevi em Outubro, para alertar contra as massas ululantes que estão sempre a exigir guilhotinas.
Já mudámos duas vezes de general nesta época 2018/2019.
Se mudarmos mais uma, igualamos a pior época de sempre. A de 2012/2013.

Que guerra consegue ser ganha a mudar generais de três em três meses?
José Vieira 16.02.2019

Caro Pedro Correia,
Estou de acordo quando diz; - "Que guerra consegue ser ganha a mudar generais de três em três meses?"
Até podemos ignorar alguns "erros de comunicação" que foram cometidos. Agora, quando estamos há longos anos sem festejarmos um titulo de campeão, esperava-se algo diferente desta nova direcção.
As circunstâncias que o nosso clube viveu e ainda vive, exigem recato e bom senso por parte de quem lidera.
Defina-se um objectivo para não se mudar de generais de três em três meses.
Sporting Sempre.
Pedro Correia 16.02.2019

Caro José Vieira, respondo com números.
Gosto sempre de argumentar com números para combater o vício tão português do "achismo" que alimenta conversas de café.

Amanhã defrontamos o Braga.
Comparemos estes dados referentes às últimas dez épocas:
Sporting - 5 presidentes, 17 treinadores
Braga - 1 presidente, 11 treinadores

Palavra-chave: estabilidade.
A mesma que existe no FCP e no SLB.
Mas não existe no Sporting.
Como bem sabemos.
José Vieira 17.02.2019

Estamos de acordo.
Estabilidade é a palavra-chave.
S. L.

Luis Ferreira 16.02.2019

- Continuo a pensar que a dispensa de Peseiro só pecou por tardia. E o Pedro tem roda a legitimidade de pensar o contrário.
- Nunca saberemos como seria se Peseiro tivesse continuado. Ninguém pode dizer com certezas que estariamos melhor, igual ou pior. Sendo que para mim depois de Alcochete, esta época nunca seria muito diferente do que tem sido, mais vitória menos vitória. Sem certezas.
- Keizer chegou ao fim da linha, saia nas próximas semanas ou no fim da época. Custa a crer que possa dar a volta. Parece evidente que foi uma má escolha de Varandas, na primeira grande decisão que teve de tomar. Não pode falhar na escolha do treinador na próxima época.
Pedro Correia 16.02.2019

Esse debate já foi travado: hoje os factos falam por si.
O despedimento prematuro de Peseiro, seguido de um hiato que durou quase um mês e da contratação de um técnico holandês sem currículo nem conhecimento do futebol nacional, foi um grave erro de gestão cometido por Frederico Varandas.
Fui dos poucos a alertar para este facto, com estas precisas palavras, nesse mesmo momento.
Enquanto a maioria dos adeptos batia palminhas.

Três meses e meio depois, o que nos indicam os factos?
A troca de Peseiro por Keizer não resolveu um só problema do Sporting. Pelo contrário, agravou todos os problemas.

Uma das maiores dificuldades que temos em Alvalade é precisamente esta: incapazes de colhermos a devida lição dos factos, repetimos e voltamos a repetir os erros já cometidos. E assim não conseguimos sair deste círculo vicioso.
Luis Ferreira 16.02.2019

Sem dúvida que o Pedro teve sempre um discurso e opiniões coerentes. Pela minha parte, enquanto sócio e adepto, dou sempre o benefício da dúvida. Nunca prevejo que algo vai correr mal ao Sporting, da mesma forma que nos seus prognósticos antes do jogo, nunca irei prever um resultado negativo para o Sporting. Por muito que interiormente o possa temer. E por muito que tudo isto em conjunto seja irrealista, ainda desejo que ganhemos no domingo, que eliminemos e Villareal e o Benfica e que Keizer se reabilite. O tal mundo das fadas e dos unicórnios da Cal. Não por Keizer nem por Varandas, mas pelo Sporting. Friamente, e depois de passados 3 meses, na primeira decisão de fundo não se percebe a escolha de Varandas. Até porque foi contra tudo o que disse na campanha (“um treinador que saiba o que é jogar em Tondela”). Agora não tem espaço para mais erros.
Pedro Correia 16.02.2019

Varandas já percebeu que cometeu um erro - grave - ao trazer o homem das mãos nos bolsos. O primeiro treinador desde 2007 a fazer alinhar em campo um onze do Sporting sem qualquer jogador da formação. Logo ele, que chegou sob o anúncio de ter especial vocação para trabalhar com jovens jogadores.
Luis Ferreira 16.02.2019

Há afirmações que às vezes...
O último treinador do Sporting a jogar sem jogadores da formação tinha sido Paulo Bento. Que apostou muito nos jogadores da nossa formação. Keizer tem os seus problemas mas na questão da aposta nos jogadores da formação é mais vítima que culpado.
Pedro Correia 16.02.2019

E no entanto o futebol vive muito de símbolos.
Trazer um treinador holandês sem currículo que tem como suposta mais-valia "apostar na formação" e afinal perceber que este técnico é o primeiro em quase 12 anos a organizar um onze sem nenhum jogador formado na nossa Academia é um símbolo muito negativo.
No futebol de alta competição estas coisas nunca devem ser deixadas ao sabor do improviso. Ninguém terá percebido, no Sporting, que este onze sem o talismã de Alcochete seria notícia pela negativa. E desgastaria ainda mais o técnico holandês.
Como desgastou.
Luis Batista 17.02.2019

Ahahahah...

Essa é uma excelente designação para este patético holandês: "o homem das mãos nos bolsos!"
Pedro Correia 17.02.2019

Infelizmente é assim que o vejo.
Assim o recordarei para sempre, ao vivo no nosso estádio, enquanto enfardávamos quatro do Benfica.
CAL 16.02.2019

Subscrevo.
(ainda que, se estiver em modo/momento "fadas&unicórnios", junto as mãos para o céu a pedir o regresso de Marcel Keizer, O Primeiro)
Acrescento, se me permite: o desajuste em termos de expectativas, deixado por Sousa Cintra (má herança) e a possibilidade de que, tendo FV mantido JP e continuando este no registo que culminou na sua dispensa, a crítica (feroz) a FV manter-se-ia. Estaria, provavelmente, a ser chamado de fraco, medroso, mentiroso, por dizer ter um projecto para o futebol e protelar a sua implementação. Estaria (?) a ser criticado por deixar o Clube (em termos de futebol sénior) a ir ao fundo para manter-se (ele) escudado. Sair Peseiro foi (para mim) a melhor opção, por abrir caminho à possibilidade de melhoria (não havia qualquer evidência robusta, discurso - tido aqui como quadro de referências - vs jogo corrido de forma cumulativa - de que viesse a acontecer com JP). A escolha efectuada veio a revelar-se incapaz de produzir os resultados que se ambicionavam? Verdade. Se o erro de análise tivesse sido insuficiência completa de FV/direcção, nunca teríamos visto o que de bom se viu em campo. Que se viu, e todos sabemos ser o caso.
Alguém admite a possibilidade de que MK tenha assumido o compromisso perante FV, de usar jogadores da formação, e que o treinador possa não estar a utilizá-los por não lhes reconhecer valor suficiente? (não digo que os nossos jogadores da formação não o tenham). Se for este o caso, deve um presidente impor que aconteça? Até onde é que é razoável impor, e quando é que começa a verificar-se ingerência? Isto dito, a escolha MK seria sempre arriscada, contudo, é - parece-me - intelectualmente desonesto dizer que um treinador com CV apreciável, alcançaria obrigatoriamente sucesso desportivo. Tivemos um, recentemente. Pago a peso de ouro. E com um investimento proporcional em termos de atletas comprados. Resultados? Conhecemo-los. Mas mesmo assim, aqui vamos, qual hienas (não digo que seja o seu caso, caro Pedro Correia) direitinhas às carótidas de FV. Bobby Robson se calhar, até não tinha razão. Há killer instint há. É só uma questão de avistarmos a presa certa.

Evidentemente que não ignoro que um treinador com outro CV diminuiria a atribuição de responsabilidades a FV. Mas também me parece francamente injusto dizer-se que o hiato de tempo decorrido entre a demissão de JP e a apresentação do novo treinador é necessariamente um sinal de que, a) não tinha uma solução pensada para o cargo de treinador, quando assumiu a presidência do SCP, b) não foi capaz de aliciar um treinador com um CV apreciável, por insuficiência de carácter do próprio, ou do seu projecto. Naquele momento, face ao possível, avançou no sentido daquela que lhe pareceu ser a melhor opção. Estimo que saiba fazer os ajustes necessários e que saibamos nós, massa adepta e associativa, fazer uso de ponderação e honestidade intelectual. Se for esse o caso, estaremos mais próximos de ser justos. Não para com FV, mas para com quem desempenha funções de Presidente do Conselho Directivo Sporting Clube de Portugal.
Pedro Correia 16.02.2019

Cara CAL, toca em demasiado pontos num só comentário.
Vou, portanto, fixar-me apenas num.

O erro de Frederico Varandas, como na altura escrevi, não foi apenas ter despedido prematuramente José Peseiro.
Foi tê-lo despedido logo após um jogo em que foram exibidos lenços brancos e o treinador recebeu insultos das claques.
Em momento algum a saída deveria ter ocorrido num momento destes.
Compete ao líder do clube proteger os treinadores nestes contextos. Para não dar lastro a comportamentos semelhantes em momentos imediatamente posteriores.

Este, repito, foi o erro principal.
Espero sinceramente que não seja cometido segunda vez. E sou insuspeito de fazer parte do clube de fãs do técnico holandês. Por mim, ele nunca teria vindo para o Sporting.
Anónimo 16.02.2019

Se me vier parar as maos um VW usado e depois dum Tunning quiser ver nele um Porches, dando umas aceladarelas valentes, algumas pecas podem partir e voltar a ter o chasso que me veio parar as maos.

LF
Pedro Correia 16.02.2019

Não percebi o paralelo. Pode fazer um desenho?
Sportingsempre 16.02.2019

Keizer recebeu uma equipa a jogar mal e um plantel bastante limitado em qualidade, quis por em pratica um futebol ofensivo e pressao alta, deu umas cabazadas, vieram lesoes e cartoes, e voltamos a ter uma equipa a jogar ainda pior e ainda mais limitada.
Pedro Correia 16.02.2019

A chegada de Keizer não resolveu problema algum e agravou alguns dos já existentes.
O problema maior, no entanto, transcende este ou aquele treinador. Relaciona-se com a qualidade do plantel, que é fraco.
E seria ainda mais fraco se Cintra não tivesse resgatado Fernandes e Dost.

Cada vez com menor capacidade financeira e capacidade de atrair craques, com uma formação que está na pior fase de sempre, fruto do desinvestimento feito no sector, teremos cada vez mais dificuldades em montar plantéis capazes de conquistar títulos. E, desde logo, de atrair treinadores com qualidade. No Verão, houve várias negas - de Leonardo Jardim a Paulo Sousa, de Rui Faria a Scolari. Até um tal Miguel Cardoso, imagine-se, nos deu com os pés.

Anónimo 16.02.2019
Pedro Correia 16.02.2019

Trouxe aqui estes números para deixar bem claro que o critério que levou ao despedimento de Peseiro ditaria agora, com razões acrescidas, o despedimento imediato de Keizer.

Acresce que com Peseiro fomos empatar à Luz.
Com Keizer, perdemos na Luz. E fomos goleados em Alvalade pelo SLB.
Claro que existem atenuantes. Agora "o plantel tem pouca qualidade", como disse o presidente na mais recente entrevista, há duas semanas.
Em Outubro, a culpa não era do plantel, mas do treinador.

De qualquer modo, o despedimento de Keizer não está na agenda, ao que garante o 'Record':
https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sporting/detalhe/lugar-de-keizer-nao-esta-em-causa-apesar-da-contestacao?ref=Detalhe_Ultimas

Contra a maré, estou de acordo.
Como estive contra a maré em Outubro, ao discordar do prematuro despedimento de Peseiro.
Não me importo de estar em minoria, convicto de ter razão.
Anónimo 16.02.2019
Pedro Correia 16.02.2019

Essa mania de correr com treinadores antes de haver sequer alternativas no horizonte conduz à aparição de Vercauterens e Keizers.
Que treinador competente viria agora, para o Sporting, treinar um plantel com manifestas insuficiências e notória falta de qualidade?
Nada mais fácil, para quem está na bancada, do que assobiar, insultar e acenar com lenços. Como se isso resolvesse alguma coisa.
O Sporting tem graves deficiências estruturais, de longo prazo, que jamais se resolverão sem que os adeptos concedam tempo aos presidentes para cumprirem o essencial dos seus mandatos. Caramba, Varandas foi eleito há cinco meses e já vejo por aqui gente sedenta de sangue a quer pôr-lhe a cabeça na guilhotina.
Acho isto inacreditável. E ajuda a explicar por que motivo não somos campeões há 17 anos.
Sou incapaz de vislumbrar o menor traço de racionalidade neste comportamento.
Anónimo 16.02.2019
Pedro Correia 16.02.2019

«Se alguém não tem qualidade para estar no Sporting, então prefiro que não esteja nem mais um dia.»

Essa é a mentalidade que conduziu ao despedimento do Robson, ao despedimento do Fernando Santos, ao despedimento do Inácio (de nada lhe valeu ter sido treinador campeão ao fim de 18 anos), ao despedimento do Marco Silva (de nada lhe valeu ter vencido a Taça de Portugal).
A mentalidade que conduziu à saída do Mourinho minutos após ter entrado.
A mentalidade que levou ao despedimento a curtíssimo prazo de quatro dos últimos cinco treinadores campeões pelo Sporting: só um, Boloni, completou a época seguinte ao serviço do clube.
A mentalidade que pôs a andar até o técnico que conduziu o Sporting à conquista da Taça das Taças, em 1964. Foi logo despachado.
É a "dinâmica" vigente em Alvalade, onde há sempre sede de sangue: importa correr com treinadores sem saber o que virá depois nem sequer propor um nome para sucessor.
Competentes ou incompetentes, vai tudo na enxurrada.
O que interessa é não dar tréguas à guilhotina. Se ela não funciona há quatro meses, o pessoal começa a ficar nervoso.
Anónimo 16.02.2019
Pedro Correia 16.02.2019

Hoje toda a gente lhes reconhece competência.
Na altura, para as massas ululantes, eram todos incompetentes. Mesmo tendo vencido.

O Mourinho, por exemplo, foi praticamente corrido à pedrada. E o Luís Duque correu com ele 'in extremis' para não ser apedrejado também. E lá foi chamar o Inácio, que tinha entretanto sido corrido, para salvar o barco de se afundar.
O que não evitou que o mesmo Inácio fosse despachado novamente, pouco depois.

Sei bem o que se escreveu neste mesmo blogue sobre o Marco Silva, último vencedor da Taça de Portugal até hoje. Chamaram-lhe de tudo. Do presidente ao apanha-bolas, todos molharam a sopa.
Cá estive, entre os que o defenderam. Aqui mesmo, em minoria absoluta.

Agora é a minha vez de te dizer: assim é complicado.
Os resultados (ou a ausência deles) estão bem à vista.
Anónimo 16.02.2019
Pedro Correia 16.02.2019

O problema é que, com a cultura dominante no Sporting, vai tudo fora. O bom e o mau. Ainda antes de ter sido feita a prova - ou mesmo depois de já ter sido provado.
Foi isso que procurei demonstrar.

Peseiro foi corrido sem haver sucessor. Acho isto impensável.
A consequência está hoje à vista de todos.

E agora fazemos o quê?
Repetimos o padrão? Corremos com o holandês sem haver sucessor?

Quantas vezes o carrossel andará à roda?
Onde estão os potenciais sucessores de Keizer?
E, se são bons, porque estarão desempregados em Fevereiro?
Anónimo 16.02.2019

Peço desculpa, o que conduz à aparição de Vercauterens e Keizers é a contratação de Vercauterens e Keizers. O maluco ao menos tinha por por hábito contratar o melhor treinador disponível, conhecido (no sentido de os métodos e os princípios serem conhecidos de quem em Portugal percebe alguma coisa de futebol) e com vontade de vir.
Pedro Correia 16.02.2019

Quem você queria que viesse?

Jardim?
Recusou.

Rui Faria?
Disse que não.

Sá Pinto?
Deu nega.

Paulo Sousa?
Mandou bugiar.

Carvalhal?
"Many thanks, but not."

Paulo Fonseca?
Nyet.

Scolari?
Nadica de nada.

Miguel Cardoso?
"Pá do tu" [pas du tout].

Isto não depende do que se quer. Depende do que há.
E como Alvalade se transformou num rodízio de treinadores, ao ritmo de quase dois por época, o problema tende a agravar-se.
Luis Batista 17.02.2019

Era assegurar a contratação de um treinador nacional para a próxima epoca Apostaria no treinador do Moreirense.
Pedro Correia 17.02.2019

O Ivo?
Anónimo 16.02.2019

Caro Pedro, estou em desacordo com a relação causa-efeito em que persiste. Voce diz por outras palavras: Como Keizer se mostrou pior que Peseiro, o melhor é não mexer. Acho que o erro não terá sido a saída de Peseiro mas a forma errante e pouco estudada como Keizer foi escolhido.
Você já percebeu, tal como todos, que Keizer tem deficiências técnicas mas principalmente sofre um problema de aculturação com o futebol português (o que seria de esperar...) a começar pela fleuma e falta de pulso que tanto desagrada ao burgo lusitano e latino. E tem ainda falta de curriculum para impor as suas ideias (Não será o curriculum que fará os jogadores aceitarem a liderança de novos processos de trabalho?).
Depois, sejamos lógicos: também toda a gente está de acordo que, por norma, as chicotadas psicológicas funcionam pelo menos nos primeiros jogos. O que, considerando o momento do campeonato, daria a um novo treinador espaço para agitar as águas da classificação, para conhecer e testar mais jogadores da formação, estar com a equipe em competição e preparar assim, como deve ser, uma boa próxima época.
O fundamental é que não se faça o mesmo que se fez com Kaizer: Trazê-lo à pressa, deixando ambíguo o mandato. Afinal o que se pediu a Kaizer? Preparar a próxima época, lutar por todos os titulos, avançar com a formação, pôr a equipe a jogar ao ataque? Todos os quatro juntos? Não se percebe bem olhando para as convocatórias, a falta de rodagem dos jogadores de uma forma mais preparada e as declarações versus prática do que era importante esta época. E se considerarmos então que tínhamos acabado por passar por um terramoto cujas réplicas continuam a fazer mossa... já nem sei o que dizer.
Para mim há um erro de estratégia e a ausência de uma clara identificação desta, das suas implicações práticas e da sua transmissão aos sócios e adeptos. Mostra não um erro de comunicação mas um erro de pensamento positivo prático sobre o que se quer para o Sporting no futebol. Por isso, apesar de achar que ter muito treinadores não é bom para clube nenhum, parece-me que persistir neste treinador seria o pior dos males. E o espaço do próprio presidente se vai reduzindo. Espero sinceramente estar enganado mas não acredito que os dois próximos jogos e o que a Direcção disser aos sócios e adeptos, me façam mudar de opinião. A ver vamos.
Pedro Correia 16.02.2019

Keizer só existe no Sporting porque antes houve lenços brancos a agitarem-se nas bancadas contra Peseiro.
A questão aqui não é Peseiro. Em vez deste nome, escrevo Chico ou Manel. Porque o erro não foi do treinador, mas do presidente.
Como eu na altura aqui assinalei. Sem esperar que passassem as semanas ou os meses.

Varandas cometeu um erro grave ao despedir um treinador à oitava jornada (depois de ter dito e reafirmado que contaria com ele) mal começaram a ouvir-se insultos ao técnico vindos das claques e se agitaram duas dúzias de lencinhos na bancada central.
Um líder não pode vacilar nestes momentos. Essa seria a última ocasião para correr com o treinador, para não ceder à pressão das massas ululantes.
Hoje cedes a elas, amanhã serás tu vítima delas.
E as massas são sempre irracionais por natureza. Não lhes interessa quem virá depois ou se virá alguém. Interessa-lhes decapitar quem está.

Keizer só aparece em cena porque tudo quanto descrevi atrás aconteceu.
Maria Inês 16.02.2019

Num ponto estamos de acordo.
Varandas cometeu um erro grave ao despedir um treinador à oitava jornada. Sabendo como todos da sua incompetência mais que comprovada, devia ter contratado com tempo e ponderaçao um treinador competente durante a campanha eleitoral, e despedido Peseiro mal tomou posse. E se calhar hoje já nao estaríamos aqui com estas conversas inconsequentes.
E agora que já fez a merda toda que fez, o que deverá fazer? Nada? Vender o Nani e o Montero sem qualquer justificaçao publica? Eu nao digo nem defendo que deva despedir Keiser. Mas se os problemas existem e nao se faz NADA, o mais provável é que continuem ou se agravem.
Mas ele lá sabe, o problema é dele, e por mais opinioes, comentários e bitaites que a gente para aqui mande, nada vai mudar.
O homem até já disse várias vezes que nao lê blogs nem facebooks. E nisso, faz ele muito bem. eu vou seguir-lhe o caminho, pelo menos até ao fim do ano.
Pedro Correia 16.02.2019

Daqui a onze meses espero voltar a vê-la por cá.

Jorge Gomes 16.02.2019

Factual:
Este ano o SCP na liga Europa joga sempre 5ª feira e Domingo.
O slb na liga Europa joga 5ª feira e 2ª feira
È só boa gestão desta direção!
Diz que o plantel é fraco e em vez de tentar ajudar dando mais um dia de descanso não fazem nada.
È complicado entender isto sem ser como é.Mais um indicador da péssima gestão desta direcção.
Mas há muitos mais exemplos infelizmente.
Por exemplo,dispensam 2 jogadores com qualidade para ir buscar jogadores ás segundas divisões sem qualidade para o SCP.Se isto não é prejudicar o SCP então não sei o que será.
Este Presidente eleito ,com uma minoria, tem que sair o mais cedo possível a bem do GRANDE SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!
SL
Pedro Correia 16.02.2019

Mais uma viúva. Cada vez tenho menos paciência para aturá-las.
Até devem dormir com o livro do Aguilar a fazer-lhes de almofada.
Frederico Silva 16.02.2019

Contra factos não há argumentos, tem toda a razão no que diz Pedro Correia. O Peseiro era fraco, mas este não é melhor. O Varandas foi precipitado e voltou a cometer os mesmos erros que as direções anteriores...Agora tem um grande problema a resolver. Acho que deve começar a procurar num técnico para a proxima época, que conheça o futebol português é que aposte na formação. Manter este técnico para o ano será um erro, despedi lo já sem uma alternativa credível também!
Pedro Correia 16.02.2019

Estamos de acordo, Frederico Silva. Receio, no entanto, que possamos assistir a um Peseiro - parte 2. Ou seja, técnico despedido sem se saber quem há-de vir e depois, em desespero, aterrar por cá... um qualquer.
Receita infalível para irmos de mal a sempre pior.
atitopoteu 16.02.2019

Jorge Gomes

nada tem que ver com a trampa que você lhe quer misturar !...

a distribuição da "SportoTV" é somente devida ao facto de o jogo da Liga Europa se realizar em casa ou fora !...quer seja em Espanha, no Cazaquistâo !... ou até na Turquia, dá para perceber ?!
Jorge Gomes 16.02.2019

Portanto,o SCP esta época apenas jogou em casa para a Liga Europa,é essa a tua brilhante justificação?
Acho que já vimos todos quem é a trampa.

SL

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