Eu cá por mim...
Eu cá por mim, não preciso que me assobiem.
Há muito que não compro nem leio jornais desportivos e que não vejo programas sobre futebol ou outra qualquer modalidade desportiva, os jogos a que assisto na tv, ou é com comentários em inglês, ou se calha a ser numa das pantalhas nacionais, é sem som, portanto meus amigos, a recomendação é-me indiferente.
Aliás, parece-me que os sportinguistas são suficientemente sagazes para perceber o que devem ou não fazer em relação à comunicação social, sem precisarem que lhe apontem o "balde".
Não me incomodam os ditos "blackouts" e parece-me até que o presidente não terá mais que ido a reboque das caixas de comentários da blogosfera leonina. Sinal de que está atento e de que, se o não fez até agora, telo-á feito agora de forma ponderada. Não sei se asisada, mas se querem saber, é para o lado que eu durmo melhor.
Quero que fique claro que nada me move contra os jornalistas. Neste mundo cão onde vale tudo, nem todos têm arcaboiço para manter a coluna direita e pôr comida na mesa ao mesmo tempo. Percebo-os, contudo não os apoio. Sou a pessoa que me conhece melhor e dificilmente me agacharia perante qualquer sinal de condicionamento em qualquer actividade. Já sofri por isso, muito, sei o que é estar na "prateleira" meses, anos. Mas repito, não os condeno.
Já os jornais e as televisões e as rádios e quem dirige a sua linha editorial, é "outro número de obra", fia mais fino. A esses, parafraseando Boris Vian, irei cuspir-lhes (vos) nos túmulos. No entanto, a palha que diariamente estampam nas notícias só a come quem quer e eu palha, só de Abrantes.