Ética - O Vídeo-Árbitro
Hoje, em Alvalade, o recurso ao Vídeo-Árbitro permitiu que prevalecesse a verdade desportiva, validando o golo marcado por Bas Dost. Boas notícias, certo?
Talvez não, pelo menos observando o que recentemente disseram os nossos opinadores:
Ribeiro Cristóvão- " Jogadores fazem grandes festas e depois não valeu...futebol é um jogo de erro, e o erro serve de discussão...para os jogadores é um quebra-cabeças, um bico-de-obra"
Mas, há quem vá mais longe...
Jorge Baptista- "Estão a matar emocionalmente o jogo, a pouco-a-pouco. Agora não, mas daqui a 10 anos se calhar ninguém vai ao futebol"
Espera lá, querem ver que os campeonatos se ganham "emocionalmente"? Com tanta gente a discutir problemas, até parece que o Vídeo-Árbitro não é uma solução possível para a defesa da verdade desportiva. Se calhar, não é ético, o erro é que é bom. Aplique-se já esse conceito nas empresas, no governo. A partir de agora, o erro é humano pelo que más decisões devem ser compreendidas por accionistas de empresas e pelo povo que elege os governantes. Sim senhor, agora deixa lá ver o que, lá fora, o melhor jogador de todos os tempos e célebre "batoteiro" diz sobre o tema:
Diego Armando Maradona "d10s"- "A tecnologia traz transparência e qualidade, e proporciona um resultado positivo a equipas que decidem atacar e correr riscos".
Pois, este não percebe nada disto, os nossos "iluminados" é que sabem tudo.
A integridade das competições, a ética e verdade desportiva, nada disso interessa, o importante é a emoção, mesmo que os adeptos tenham uma comoção quando lhes anulam (mal) um golo. Quem aplicou a tecnologia ao rugby, ao futebol americano, ao ténis, são uma cambada de relapsos, os nossos comentadores é que sabem tudo...