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És a nossa Fé!

Este é mesmo "craque"

Números de Diaby - em quem Marcel Keizer apostou como titular - no Sporting-Braga durante os 77 minutos em que permaneceu em campo:

- Zero remates à baliza;

- Zero assistências para golo;

- Zero passes decisivos;

- Só uma finta bem sucedida;

- Só um duelo ganho em dez;

- Só 40 toques na bola;

- 14 perdas de bola.

Fonte: Mais Futebol.

12 comentários

Rute Rockabilly 20.08.2019

Nao vou fazer dum mathreus pereira a última coca cola do deserto... até porque o historial dele o nao permite. Até consigo encontrar uma certa lógica jo seu empréstimo, mas já nao entendo como este nao é despachado, nem que seja em saldo!!!

.p.s.: petrovic, sulpente dum suplente a ganhar mais de 2 milhoes brutos... enfim... e um Palhinha nunca contou para o totobola...
Pedro Correia 20.08.2019

O que é o pino Petrovic comparado com o Palhinha? Claro que também ele merece os mais de dois milhões de euros que o Sporting paga por ano para mantê-lo na bancada.
Formação é que não. Nem pensar. Ainda se o Palhinha se chamasse Palhinhic...

Quanto ao Matheus, ninguém duvida, perante estes irrebatíveis números do maliano, que a comparação estatística do seu desempenho só lhe pode ser desfavorável. Percebe-se agora por que motivo foi escorraçado do plantel - apesar de o treinador até dizer que o apreciava.

Para ter lugar no plantel leonino, ele devia mudar.
Para já, mudar o apelido. E passar a chamar-se Pereiry.

Manuel Parreira 20.08.2019

Li aqui a’ tempos que o Dr. F. Varandas era leitor deste post, será verdade?
Se assim e’ admira-me a passividade, com que deixa andar a carruagem, sem tomar uma resolução,
Não sou de despedir treinadores, sem mais nem menos, mas cada vez me convenço mais que este treinador foi/é uma aposta falhada, oxala’ me engane, mas depois de onze jogos sem vencer, ”finalmente venceu um, mas não convenceu”, não estou a ver um futuro brilhante, para o nosso Sporting
Pedro Correia 20.08.2019

Meu caro,

O problema do Sporting ultrapassa largamente a questão do treinador.
É um problema muito mais vasto, estrutural.

O Sporting tem sido um cemitério de treinadores e um necrotério de presidentes.
Ao contrário dos clubes nossos rivais.

Basta comparar.
O FC Porto tem o mesmo presidente há 37 anos.
O Benfica tem o mesmo presidente há 16 anos.
Até o Braga tem o mesmo presidente também há 16 anos.

Nos últimos 30 anos, o Sporting teve 11 presidentes.
Só na última década, já vamos em cinco - à média de um a cada dois anos. Fora a Comissão de Gestão, que também conta para efeitos estatísticos.
Também na última década, contabilizamos já 17 treinadores. Dezassete. Todos incompetentes? Claro que não, exceptuando talvez dois.

Esta instabilidade contínua fala por si.
O problema não está fora, o problema está dentro.
Gastamos grande parte do nosso tempo e consumimos a nossa melhor energia anímica a combater alvos internos. Incapazes de cerrar fileiras perante ameaças externas.
Ao contrário do que fazem os outros.
Isto explica, em larguíssima medida, por que motivo apenas conseguimos ser duas vezes campeões nestes mesmos 30 anos.

Depois do miserável assalto a Alcochete, o Sporting seria sempre um clube ainda mais dificilmente gerível. Pelo inevitável rombo financeiro, desportivo e reputacional que aquele acto infame nos causou.
Não por acaso, nos meses seguintes, a CG recebeu recusas de muitos treinadores: apenas Peseiro aceitou assumir a função de técnico principal do futebol leonino.
A recompensa? Quatro meses depois estava com os patins debaixo dos pés. Também ele sob "fogo amigo".

Enquanto os sportinguistas não se convencerem de que todo o ciclo de gestão exige tempo - para reflectir, para amadurecer decisões, para ponderar prós e contras, às vezes até para respirar - não chegaremos a lado nenhum.
Ficaremos apenas mais divididos, mais fracturados, mais irrelevantes. Em guerra permanente connosco próprios, como se este fosse o "título" que verdadeiramente ambicionamos: o "título" do esmagamento do adversário interno.

Enquanto os outros seguem em frente.
Manuel Parreira 20.08.2019

Meu caro, estou longe e como tal vejo as coisas “far away”, mas sigo quanto possível o caminho trilhado pelo nosso Sporting e com pena minha vejo que não e’ o melhor, por vezes a comunicação e’ demasiada, com o Facebook a’ mistura, outras vezes, não se sabe o que se está passando.
Desde que descobri o “és a nossa fé” vou sabendo mais e mais e como tal tenho a agradecer ao meu caro a gentileza de responder aos meus comentários e informar-me melhor, portanto para si vão o meu obrigado e um abraço do tamanho da Califórnia.
PS: penso que sou o único californiano neste blog
Pedro Correia 20.08.2019

Muito obrigado, meu prezado leitor calitorniano.
Julgo que sim, que é o único leitor regular que temos aí na Costa Ocidental dos EUA.

Pedro Azevedo 20.08.2019

Caro Pedro,

em resumo, um custo infinito (ordenado/0=+oo), sendo oo=infinito (fiz óó - na verdade, já o deveria estar a fazer - , pois não sei onde encontrar no teclado o símbolo exacto do infinito).

Um abraço
Pedro Correia 20.08.2019

Percebe-se agora, ainda melhor perante estes números esmagadores, por que motivo a equipa técnica (ou o director desportivo, atendendo à versão de Marcel Keizer) afastou Matheus Pereira de Alvalade para abrir caminho a este impagável craque, caro Pedro.
Impagável no sentido figurativo (em modo sarcástico) da expressão, entenda-se. No sentido literal, Diaby é pago e bem pago. Ainda não tinha desembarcado em Alvalade e já havia custado a módica quantia de 7,4 milhões de euros ao Sporting.
https://www.sabado.pt/ultima-hora/detalhe/diaby-custou-74-milhoes-de-euros-ao-sporting

Segundo os novos parâmetros em voga na SAD leonina, é jogador barato.
Caro, como todos sabemos, era o Bas Dost.

Abraço.
Pedro Azevedo 20.08.2019

Pedro,

esta coisa de andarmos a negociar Bruno Fernandes e Dost antes de jogos importantes deve fazer muito "bem" ao balneário. Especialmente no caso do holandês, que toda a gente constata que está a ser empurrado para fora. Se há coisa que tenho como certo é que por vezes os jogadores nem se dão no balneário, mas se de fora vem uma ameaça a um deles acabam todos a defendê-lo. É o que eu digo, abrimos leilão por diferentes jogadores, o tal plano A,B ou C, uma ideia certamente genial em tese mas com um potencial totalmente desestabilizador na prática. Já vender o Diaby, aproveitando de imediato aquele golo que lhe saiu na CAN é que está quieto. Terão ficado à espera de mais, de repetição, de um can-can, mas milagres só acontecem uma vez na vida. Percebe-se que temos de vender alguém, situação agravada com a compra de tanta banalidade que o treinador nem põe a jogar em campo. Se o Dost não sair, ou mesmo saindo, temo que o próximo alvo seja o Acuña. O argentino não tarda estará a ser licitado na nossa Christie`s ou Sotheby`s. Base 20 milhões.
Pedro Correia 20.08.2019

Mas nem tudo é mau, Pedro.
O nosso quase homónimo Petrovic acaba de rumar a um clube da segunda divisão espanhola:
https://desporto.sapo.pt/futebol/la-liga/artigos/petrovic-deixa-o-sporting-e-assina-pelos-espanhois-do-almeria
Agora, como começa a tornar-se moda por Alvalade, já nem se fala em valores da transferência: fala-se apenas em "alívio salarial". Expressão infeliz e até deselegante, convenhamos, atendendo aos múltiplos significados do verbo aliviar.
Pena o "craque" Diaby não ter sido incluído no negócio com o Almeria. Está visto que esse é um "privilégio" de que apenas usufruem os jogadores da nossa formação, como se verificou no negócio com o Dijon, em que mandámos para lá o promissor Mama Baldé em troca de... um lateral aleijado desde Fevereiro.
E assim voaram 7,5 milhões de euros (mais o Baldé). Valor algo elevado, apesar do inestimável contributo para a dinamização do nosso departamento clínico.
Pedro Azevedo 20.08.2019

Pedro,

o segredo agora é comprar (até pode ser a custo zero) e pagar elevados salários. Depois, no momento da venda, podemos sempre dizer que aliviámos vários milhões, um "rendimento" segundo os tudólogos da contabilidade criativa (ao pé deles o Brás&Braz é um menino do coro).

Nem me fales em Dijon, que até me chega a mostarda ao nariz...
Pedro Correia 20.08.2019

Adoro a expressão "custo zero", Pedro. Como sócio do Sporting, cada vez que a oiço, levo logo por instinto a mão à carteira.

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