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És a nossa Fé!

Estado de espírito do dia...

... sinto-me um ratinho, preso numa gaiola que pedala, pedala, pedala na sua rodinha para chegar, a lugar algum.

Com a agravante de que, nem a ração servida é de qualidade, nem a vista, me anima.

Mais alguém?

17 comentários

Anónimo 08.02.2020

O problema é que a vontade de pedalar é cada vez menos.
SL
RC
CAL 08.02.2020

Diria que não será o único. Aparentemente, o som que sai das colunas do José Alvalade, não consegue preencher as cadeiras vazias.
Anónimo 08.02.2020

E depois de ler a 2 parte da entrevista do presidente ainda menos vontade tenho. Quanto mais tempo lá ficar mais enterrados vamos estar.
SL
RC
CAL 08.02.2020

Concordo, infelizmente, caro RC.

Ainda tive alguma esperança de que houvesse uma centelha de esperança, nesta segunda parte. Não a encontrei.

Fica a frase síntese perfeita de Pedro Correia: É uma entrevista deprimente, própria de um médico que se confina ao diagnóstico sem prescrever a terapia.

CAL 08.02.2020

Bom-dia, Rudolfo Dias.
Passar bem, Rudolfo Dias.
Rudolfo Dias 09.02.2020

Bom dia também para si, cara Cal de Torquemada.
CAL 09.02.2020

Ainda bem que não me chamo Tomás. Até poderia ficar ofendida.

Por falar em ofensas, oiço por aí que a noite de ontem... hum, espero que em recuperação da ofensa.

Anónimo 08.02.2020

Alo CAL, daqui do Indico. Escutas? O que vejo nessa roda em que caminhas? Resilência... uma senhora humilde dizia-me nas ultimas eleições do País: às vezes os nossos pais ficam doentes...mas não deixam de ser os nossos Pais...
Também ainda nao consegui perceber bem mas o meu pai (o biológico) que ouvia as noticias do Sporting pela Rádio em Mutarara onde se funcionava por petromax e gerador, tinha uma secreta atração por se empolgar quando via algo doente. Talvez por pensar que a suprema dádiva que temos para com os outros é a nossa contribuição para que eles se ergam. Caranguejos são os outros, os que puxam para baixo quando um deles pretende sair da gaiola. Mesmo que continues girando sem aparente solução vai girando na rodinha ...nalgum momento ela vai chegar ao chão, friccionar e dar a arrancada...
Mesmo me sabendo a pouco quero ver o nosso clube ganhar amanha... É a roda a dar sinais de vida!
S.Carvalho
CAL 08.02.2020

Olaré, Sol! Acho delicioso ter oportunidade de dirigir-me ao Sol.
A verdade é que há uma extraordinária serenidade que emana daquilo que escreve - Sol Carvalho - que me parece fazer plena justiça... Ao sol. É fonte de vida, de luz, de calor. Foi por isso que acolhi com (muita) alegria a sua chegada à página principal do És a Nossa Fé.

Acabei agora mesmo de ler a segunda parte da entrevista do nosso presidente. Comi um segundo pastel de nata, na sequência.

Compreendo muitíssimo bem o senhor seu pai biológico. Pessoalmente, para grande desconforto dos que me rodeiam, lido com muita naturalidade com a finitude. Não por ausência de afecto ou empatia - erro de análise mais comum -, mas - talvez - por não senti-la como extinção, mas sim como uma fase incontornável de um ciclo que comporta, também, a possibilidade de início de um novo ciclo. Isto, no quadro de um ciclo alargado que se repete continuamente.

É aquilo a que assisto diariamente, a finitude de uma forma, dá lugar, abre espaço, ao aparecimento de uma nova forma. A que se finda, teve o seu momento de importância, não desaparece, é o elo de ligação - muitas vezes quase invisível - para a seguinte. É preciso, contudo, que saibamos reconhecer-nos nos diferentes papéis.

Não acho possível conseguir desligar-me dos cuidados a prestar ao Sporting. Exactamente pelo que refere, pelo impulso espontâneo de (co)amparar alguém em sofrimento/dificuldades, e de quem gosto tanto.

É sempre um gosto lê-lo. Espero que o seu último texto publicado por Pedro Correia, contribua para que quem manda, saiba reconhecer-se enquanto peça desta engrenagem.

Saudações leoninas, para si, desde aqui, até ao Índico!
Anónimo 08.02.2020

obrigado CAL. Sabe, nem a conheço mas só tenho de agradecer ao Sporting a possibilidade de poder ler textos seus onde a emoção brota nessa relação entre o ser e o colectivo. Em África temos o conceito da família alargada... mais alargada fica quando um clube de coração, apesar das tormentas e adamastores, nos permite atravessar os oceanos. SC
CAL 08.02.2020

É a impressão nítida que os seus textos me deixam sempre. Serenidade extrema que tem um efeito verdadeiramente apaziguador. No contexto em que o nosso clube se insere, torna-se absolutamente balsâmico. Asseguro que essa sua característica - que eu depreendo - atravessa oceanos e nem perde qualidade de sinal..!

Muito contente por saber que gostou dos textos. :) Verdade, tenho um fascínio declarado pela noção de conjunto. "Sempre gostei de puzzles", mas diria que a maior responsável para este despertar para a noção de "interligação", é a minha professora de Filosofia do 12° ano. Para além de Górgias de Platão,
de A Origem da Tragédia, de F. Nietzsche e da Carta para a Tolerância de J. Locke, encontrou espaço para nos obrigar a olhar - nas aulas - para o filme Matrix (o 1°) e para o filme Azul à luz dos conteúdos programáticos. À distância de 20 anos (glup) é absolutamente claro para mim que foi o ponto de viragem na forma como olhava para o Mundo. Passei a fazê-lo de uma perspectiva mais abrangente e integrada.
O Azul, sobretudo e esmagadoramente o Azul (mas também o Branco e o Vermelho, a par da banda sonora) é uma referência incontornável na minha existência. Credito à Professora Conceição Santos e a esta maravilhosa trilogia de K. Kieslowski, esse ponto de viragem. Tenho, aliás, a peça musical final, gravada na memória.

Imputo à perda ou esbater dessa consciência de "todo", de colectivo, alguns dos problemas mais complexos que afligem a sociedade. Incluo, Sportinguistas, nesse lote.

É sempre um gosto. :)
E... Sporting sempre.

Anónimo 08.02.2020

Famalicão atropelado em casa.
Se fosse o Sporting a Direção, equipa tecnica e jogadores tinham de fugir para a China.
CAL 08.02.2020

China?
A sério?
Manuel Parreira 08.02.2020

A China actualmente, não é um lugar que se pode fugir.
CAL 08.02.2020

Fugir... de lá, não para lá, verdade, caro Manuel.

Saudações leoninas.

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