Entre as claques e a política
Bruno de Carvalho veio das claques.
Nunca percebeu nada do genuíno espírito sportinguista.
Daí o ódio visceral ao Sporting que bolçou nas horas seguintes à da derrota clamorosa que sofreu na assembleia destituiva de 23 de Junho.
Com frases como estas, publicadas no Facebook:
«Não consigo mais sentir este clube… Não sou mais do Sporting Clube de Portugal.»
«Não me quero mais aproximar de uma elite bafienta e mal cheirosa que sempre dominou o Sporting Clube de Portugal.»
«Hoje deixei de ser para sempre sócio e adepto deste clube.»
«A minha carta de suspensão vitalícia de sócio segue segunda feira e nunca mais seguirei sequer os eventos desportivos do clube.»
«O clube que amava, que quis transformar num clube popular, de e para o povo, de e para os adeptos, de e para os sócios… afinal nunca deixou de ser um clube de viscondes com sempre com os mesmos a dominar.»
Nada admira: ele nunca teve um projecto em prol do Sporting.
Teve, isso sim, um projecto estritamente pessoal que por acaso passou pelo Sporting. Mas que era, no fundo, um projecto político - um projecto de poder pelo poder. Como um dia destes ficará ainda mais claro.