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És a nossa Fé!

Encestando, nem sempre a vida é uma droga

"As drogas correm nas veias da minha família. O meu pai é traficante de droga desde os 19 anos (tem 40). O meu pai tem entrado e saído da minha família; as drogas e a prisão mantêm-no longe. Neste momento está a cumprir 27 anos em Herlong, Califórnia, por conspiração. A minha mãe é igual, entra e sai das nossas vidas. As drogas e as prisões mantêm-na longe, também. Quando a minha mãe foi presa ficámos sozinhos, eu e os meus irmãos. Mas os meus irmãos deixaram o basquetebol e começaram a seguir as pisadas do meu pai. Ambos estão presos. Fiquei sozinho e tive de me mudar para a casa da minha avó. Mesmo assim acredito que serei melhor, tornar-me num homem bem sucedido." 

Travante Williams, base da equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal

 

Leio e arrepio-me.

Sinto-me tocado pelas palavras dum miúdo de 13 anos escritas em Anchorage, Alasca em 2007 (podia ser meu filho) nesta altura, particularmente, sensível da minha vida, penso, que tipo de pai seremos?

Questiono, questiono-me sobre as oportunidades, aquelas que desperdiçámos, aquelas que impedimos outros de atingir (quando somos promovidos por mérito houve alguém que não foi) aquelas que proporcionámos para outros poderem atingir e as pessoas que podíamos ter ajudado, com as nossas palavras, com os nossos conselhos, a serem melhores, melhores colegas, melhores alunos, melhores camaradas de armas, melhores chefes, melhores presidentes de clube.

Se calhar falhei nisso mas é como diz o Edmundo, se calhar sou um acomodado de merda (ele não disse por por estas palavras) adepto dum clube de m. e "voilá" habitante dum país de m.

Aquilo que é bom, é mudarmos, mudar de prisão, mudar de casa, mudar de emprego, mudar de clube e mudar de presidente senão seremos sempre uns acomodados de merda (ou então, não).

Obrigado, Travante Williams, por te teres acomodado ao basquetebol, as mudanças, nem sempre, são para melhor.

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