E tudo o vento levou
Depois da trágica jornada europeia de que já falámos de sobra, fomos a casa do segundo (entretanto relegado para terceiro pouco antes do jogo, na sequência da vitória do Porto) numa noite extremamente ventosa como é costume no Coimbra da Mota, que nos poderia prejudicar.
Não sendo o Estoril o Ajax, mas estando para consumo interno a praticar um futebol muito agradável e consistente e onde pontificam alguns ex-jogadores do Sporting que o treinador soube aproveitar muito bem, Amorim conseguiu em três dias reparar os danos emocionais causados na Quarta-feira e este foi um Sporting mais parecido consigo próprio, apesar da falta que sempre faz a ausência de Pedro Gonçalves, perdoem a redundância.
Ao contrário do que era de esperar, o vento não nos prejudicou e curiosamente, apesar de dominarmos durante todo o tempo de jogo, foi na segunda parte, contra ele, que a equipa esteve melhor e causou mais perigo junto da baliza adversária. Caso para dizer que depois duma bela exibição, com uma vitória escassa para o futebol produzido, a equipa recuperou bem duma situação complicada e que afinal tudo o vento levou.
PS: Já encomendei que fosse tirado o cobranto ao Paulinho, que aquilo já lá não vai com patas de coelho e afins. Se correr bem, vão vir charters de golos, vocês vão ver! E se o rapaz merece, caramba.