E porque não no Feminino também?
Brenda Pérez, Andrea Norheim, Ana Capeta, Cláudia Neto, Fátima Dutra, Hannah Seabert, Joana Martins, Rita Almeida, Bruna Lourenço e Brittany Raphino. Estas foram algumas das nossas jogadoras que estiveram no Marquês, no passado domingo, juntando-se aos festejos do título nacional dos colegas.
À entrada da última ronda, a equipa feminina segue em 2.º lugar a dois pontos do Benfica. Ganhou os dois dérbis disputados, no Seixal e em Alcochete, mas concedeu pontos contra equipas mais pequenas. Penso que esse 2.º lugar dará acesso à Champions no próximo ano.
Falta ainda qualquer coisa para esta equipa conseguir voltar ao título nacional, que conseguiu quando ainda não havia Benfica a competir, mais investimento em contratações e/ou em retorno de jogadoras da casa que foram para o estrangeiro, mais apoio dos adeptos através de jogos em Alvalade, maior exigência em termos físicos, se calhar melhor treinador/treinadora, mas a melhor jogadora da Liga é nossa: Olívia Smith. Hannah Seabert dá garantias, Brittany Raphino é aquela ponta de lança tipo Gyökeres que faltava, a base dum plantel ganhador está lá.
Futebol masculino é uma coisa, feminino é outra. Não faz sentido avaliar o desempenho da equipa feminina pelos mesmos critérios que avaliamos a masculina, mas o futebol feminino tem um potencial de crescimento e de visibilidade para o clube que o Sporting não pode descurar.
Estando o futebol feminino na SAD, faria todo o sentido pensar num orçamento para o futebol feminino correspondente a uma percentagem razoável do orçamento do masculino, de forma a podermos ultrapassar um rival que segue em vantagem, não esquecendo que o Porto de Villas-Boas um destes dias também irá competir pelo título.
Concluindo, fica aqui o apelo a Frederico Varandas: faça o que tiver de fazer para no próximo ano as levar ao Marquês também.
SL