É dia de jogo
E eu vou lá estar, doido da cabeça... em Alvalade, para ver o jogo como deve ser, a cores e ao vivo.
Até para aplaudir, o mais entusiasticamente que me for possível, a extensão do contrato de Rúben Amorim como treinador do Sporting até 2026, além de todas as suas virtudes e defeitos enquanto treinador de futebol que muito aqui às vezes valorizo e outras critico, não tenho a mínima dúvida que é a pessoa certa para potenciar toda uma nova geração de talento que está a ser preparada em Alcochete dentro duma filosofia de exigência de desempenho, comportamentos e atitude no campo e fora dele e de respeito pelo ADN Sporting.
E porquê 2026 ? Porque coincide com o fim do segundo mandato de Frederico Varandas como presidente do Sporting. Não há dúvida que é este o treinador dele até pela aposta financeira que fez, com um Silas qualquer não tinha quaisquer hipóteses de ser reeleito, depois se verá o resto.
Imagino como o Mustafá estará satisfeito, depois do post que escreveu e da campanha que promoveu na Curva Sul, os seus desejos foram concretizados. Sem ironias, depois da sua intervenção pública, a diferença entre o comportamento da sua claque, de Arouca para Alvalade contra o V. Guimarães, foi da noite para o dia. Agora só tem de assim continuar, a começar por hoje mesmo. Os jogadores irão lá ao pé agradecer quando a claque os aplaudir e ajudar sem restrições em vez de os insultar quando o resultado é negativo e mais do que nunca precisam do seu apoio.
É um momento estranho para disputar uma Taça da Liga, em pleno desenrolar do Mundial do Catar, mas se calhar é o momento possível e importante na manutenção da forma para quem andou semanas a dar o máximo e de repente parou.
Sobre o Mundial deixo o meu balanço para outra oportunidade, apenas refiro que alguns vão sair de lá com minutos e outros não passarão do banco, uns sairão cansados outros com o ritmo quebrado.
Contra o Farense, que está a fazer uma boa campanha na 2.ª Liga, não há muita margem para inventar, sob pena duma derrota em casa. Pelo que irá alinhar a melhor equipa, salvo uma ou outra excepção, como no caso de Israel vs Adán. Sobre Sotiris Amorim já disse que ele tem vindo a treinar a 6 para aprender posicionamentos, e que neste jogo entrará Essugo. Sendo assim, vamos ter mais uma vez o Pedro Gonçalves a 8, um desperdício.
Admitindo que St.Juste tenha ultrapassado a situação derivada da pancada no treino, imagino que o onze seja o seguinte:
Israel; St.Juste, Marsà e Inácio; Porro, Essugo, Pedro Gonçalves e Matheus Reis; Trincão, Paulinho e Arthur.
No banco deverão estar Adán, Esgaio, Nuno Santos, Edwards, Sotiris, Rochinha e Jovane.
Muito ainda para conquistar esta época. Confiança total em Rúben Amorim, confiança total nesta equipa!
SL