É chato
Durante três anos, andaram umas dúzias de fervorosos militantes anti-Varandas a bradar contra a alegada "submissão" do Sporting à Gestifute, garantindo que o nosso emblema iria tornar-se refém desta empresa a muito curto prazo. Por ironia, eram os mesmos que bateram palminhas e soltaram urros de alegria quando Jorge Jesus, um dos principais treinadores do catálogo de Jorge Mendes, assumiu as funções de técnico principal do futebol leonino. Nessa altura, ao que parece, a Gestifute não era produto tóxico...
Como tem acontecido em tantas outras matérias, a realidade encarregou-se de desmentir as fábulas da tal legião anti-Varandas. Aos poucos, o nosso plantel profissional foi-se preenchendo com futebolistas representados por outros empresários. O penúltimo ainda representado por Mendes, Rodrigo Fernandes, acaba de rumar ao Dragão após ter sido lançado por Silas na equipa principal, onde não singrou.
Neste momento, dos nossos jogadores do primeiro escalão, só Daniel Bragança e Manuel Ugarte mantêm vínculo à Gestifute. Apenas dois em vinte e três, portanto. Conclusão: fica a narrativa dos tais reduzida a coisa quase nenhuma.
É chato.