Dura lex, sed lex
A lei é dura, mas é lei. A justiça tarda, mas não falha. Os romanos já tinham percebido tudo isto há muitos séculos, bem antes da Itália ganhar à Espanha e estar prestes a ganhar o Euro.
E estamos a ver isso mesmo no futebol português. Não me refiro ao presidente do Benfica andar a dormir fora de casa, à conta de pequenas, médias e grandes vigarices, que ainda nem percebi bem quais foram, nem ao presidente do Porto andar numa corrida entre a lei da vida e a demora dessa mesmo justiça, não sei se quando forem à procura dele estará de novo em viagem para Vigo, nem ao ex-presidente do Sporting se ter safado da caldeirada alcocheteana que conduziu o seu colega de conversas pela noite fora Fernando "Mendes" Barata à prisão, nem ao presidente da JuveLeo que agora se vê também condenado por actividades nocturnas à boleia dum ex-director do tempo do Godinho Lopes.
Refiro-me à pena exemplar para o presidente do Sporting em exercício, 60 dias de suspensão e 15300€ de multa, por actos hediondos (onde é que já ouvi isto?) cometidos a 5 de Dezembro do ano passado. Na prática, indignou-se com o o golo anulado a Coates no final do jogo com o Famalicão e disse: "Este golo jamais seria anulado aos nossos rivais." Parece que se tratou da lesão da honra e da reputação dos órgãos da estrutura desportiva e dos seus membros. Membros esses escolhidos a dedo pelos... nossos rivais.
Ou seja, o nosso presidente foi duramente punido por ter dito o óbvio.
A lei é dura, mas é lei. A justiça tarda, mas não falha. Mas estes juízes mereciam estar a fazer companhia ao Vieira.
#OndeVaiUmVãoTodos
SL