Dois toques, um toque
No primeiro golo do Sporting há dois toques decisivos, mas não são do William Carvalho: são o centro do Jefferson e o remate do Slimani para dentro da rede. O "caso" é ridículo: em que é que dois toques de centímetros num livre a dezenas de metros da baliza são um grande benefício? Se fosse só um toque até podia ser melhor, sabe-se lá. Se o livre fosse repetido, até podia ser mais perigoso. Os dois toques do William podiam ser mais uma jogada como tantas outras que acabaram em nada ou acabaram no poste, na trave ou na bancada. Aliás, nada daquilo parecia muito promissor. Valeu o "instinto matador" do Slimani. Já agora: e o fora-de-jogo mal assinalado ao Slimani? E a gravata ao Montero? Bem, tantas histórias que havia para contar.
Já no jogo do Benfica há um toque (em vez de dois) decisivo: é a cabeçada do Luisão em fora-de-jogo clamoroso. Mesmo a acabar a primeira parte e quando a Académica não deixava o Benfica jogar e até parecia ser capaz de meter uma bolita lá dentro. Se a Académica marcasse acabava o jogo? Claro que não. Marcando o Benfica, claro que acabou.
O campeonato português não é realmente a Champions.