Do cavalheirismo à patifaria
A "Mão de Deus" foi clara como água para mim, porque eu estava ao nível do relvado e com um ângulo de visão perfeito (...) Maradona (...) salta com o cotovelo dobrado e o punho cerrado. Eu vi a bola bater-lhe no punho e sair na direcção da baliza.
Em plena luz do dia, eu vi a mão do patife por cima da sua cabeça e vi-o a empurrar o diabo da bola para dentro da baliza.
Bobby Robson, pág. 152
Agora (...) posso contar (...) aquilo (....) que defini como a "Mão de Deus"... Não foi a mão de Deus, foi a mão do Diego! E foi como roubar a carteira aos ingleses, também...
Diego Armando Maradona, pág. 135
Jogadores como Eusébio, como Humberto Coelho, como Toni foram uns senhores dentro e fora dos relvados, alguém imagina algum dos três que referi, a gritar para o árbitro como uma menina histérica, a bater com a mão no braço e a pedir penalty num lance que, claramente, não o fora?
No futebol não pode valer tudo para vencer. Infelizmente (basta ler os comentários a este post) nem todos pensamos assim.