Djaló peruano: um pontapé nos fundilhos
Há um ano exibiram-no como troféu de caça: parecia que levavam o Messi. Só porque, no eterno complexo de inferioridade que alimentam em relação a Alvalade, tinham sacado o "craque" ao Sporting. Fizeram-se títulos garrafais, traçaram-se gloriosos vaticínios, a maior picareta falante da TVI chegou a prognosticar que seria "titular absoluto" no pré-fabricado.
Afinal o rapaz, ao contrário do que previam, não pegou de estaca. Andou a enxotar moscas entre os suplentes e agora, no defeso, já querem aplicar-lhe um merecido pontapé nos fundilhos. Juravam que o tinham contratado a "custo zero": afinal, veio a saber-se, desarrolharam 6,6 milhões de euros para o ter como "opção de banco" (deliciosa expressão).
Nunca um "custo zero" foi tão caro.
Dispensável, dizem hoje eles. Os mesmos que faz agora um ano o levavam em ombros.