Djaló à Brás
Ontem, na final da Taça, o Djaló peruano não jogou sequer um minutinho: o treinador do Benfica continua a não confiar nele, mesmo tendo custado 6,6 milhões de euros aos cofres encarnados.
Dinheiro deitado à rua: o putativo craque terminou a época com dois golitos marcados no campeonato ao serviço do seu actual emblema. E jogou 521 minutos na Liga 2016/17, o que deverá ter bastado para o fatigar imenso.
Talvez por isso, a sua posição preferida seja no banco. Onde até acompanhava com sorrisos rasgados os golos que as equipas adversárias marcavam ao "seu" Benfica.
Bem fez Rui Vitória ao tê-lo mantido de fora do onze no Jamor. Há dois anos, quando o Sporting ali conquistou a Taça de Portugal, Marco Silva mandou sair o peruano ao intervalo, substituindo-o por Carlos Mané. Com Cédric já expulso, não podíamos dar-nos ao luxo de ter nove em campo.
Quem deve andar tristonho, por estes dias, é o comentador da TVI 24 Rui Pedro Brás. Ele que se atravessou pelo brinca-na-areia peruano, que o pôs nos píncaros, que lhe entoou hossanas.
Ele que não hesitou em fazer-lhe estes rasgadíssimos elogios:
«Carrillo tem características físicas que mais nenhum dos extremos do Benfica tem.»
Declarações com data: 24 de Julho de 2016.
Brás, que também assina Braz, terá jeito para muita coisa. Para Zandinga, manifestamente não tem.