Diamantino e as coisas inexplicáveis
Diamantino sabe bem do que fala, fazia parte deste plantel.
O plantel da "urina trocada", houve um chichi que acusou cocaína, como o dono desse chichi já estava vendido para Marselha, arranjou-se um "bode respiratório", o chichi de um passou a ser o chichi do outro e, inexplicavelmente, nunca ninguém denunciou a tramóia, até hoje ninguém foi punido.
Este é o caso do célebre jogo apitado por Calote. "O jogo que foi prolongado por muito tempo" é o que dirão a maioria das pessoas atentas ao fenómeno do futebol. Foi muito mais do que isso, foi um jogo que decidiria o campeão nacional.
FC Porto e Benfica estavam empatados e nos critérios de desempate o clube do norte tinha mais quatro golos. O FC Porto tinha que vencer e esperar que o Benfica não ultrapassasse a diferença de golos.
Na primeira parte Calabote assinalou três penalties a favor do Benfica.
O jogo do Benfica terminou com seis golos de diferença, 7-1, seria suficiente para ser campeão.
Volto ao mesmo, pés assentes na terra, não me preocupa o que se passa dentro das quatro linhas, preocupam-me "as coisas inexplicáveis".